• Contrários a acordos com o PMDB Yuri e mais 120 pessoas deixam o PT

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  • 10/04/2017 12:20

    Por não concordar com decisões de dirigentes nacionais e regionais do PT, que estão aproximando o partido do PMDB, e por causa das dificuldades que vem encontrando para sustentar sua posição no Partido dos Trabalhadores (PT). Yuri Moura anunciou sua saída do partido, frisando que vai continuar seu trabalho político, porém sem ainda decidir a que sigla partidária vai se filiar para disputar a eleição de 2018. “Tenho que manter minha coerência e, por isso, não posso concordar com nenhum acordo com o PMDB, responsável pelo golpe para tirar Dilma Rousseff da presidência”, diz.

    Ele contou que, desde o inicio do processo eleitoral para 2016, vinha sofrendo represálias dentro do partido e por isso não teve apoio da direção estadual para sua candidatura. “Todo mundo que quis fazer algo para fortalecer o PT no Estado do Rio foi prejudicado”, afirmou Yuri Moura, citando entre os prejudicados o senador Lindbergh Farias, que teve sua candidatura a governador esvaziada pela direção regional.

    Além disto, Yuri Moura afirma que a sua posição dentro do partido em Petrópolis foi totalmente prejudicada pela decisão da direção regional, que reconduziu ao PT pessoas que foram expulsas por apoiarem o candidato do PMDB, nas últimas eleições. “Havia uma decisão do partido de que não apoiaria nenhum dos dois candidatos e mesmo assim, tivemos militantes que fizeram campanha. Temos vídeos e fotos e, mesmo depois de encaminhá-las para o regional, estas pessoas foram absolvidas”.

    Yuri afirma que, os problemas começaram quando se posicionou contrário as práticas adotadas pelo presidente do PT regional no Estado, Washington Quaquá. De acordo com Yuri, inicialmente a orientação era para apoiar o candidato do PMDB, o prefeito Bernardo Rossi e, no segundo turno, era para optar por um ou outro. 

    “Como não fizemos isto, comecei a ter problemas com a direção regional, que pioraram quanto fui contra o apoio do partido à eleição da Jorge Picciani presidente da Alerj e meu pedido de providências contra o deputado estadual petista que votou pela privatização da Cedae”.  

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