• Continua o caos nos ônibus do Brejal

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  • 02/12/2016 11:40

    Moradores do Brejal, uma importante área de produção rural de Petrópolis, vivem uma realidade precária no que diz respeito ao transporte público. Apesar das linhas de ônibus que atendem ao bairro estarem integradas com as demais, os coletivos da empresa responsável apresentam constantes problemas mecânicos e têm deixado os passageiros a pé em trechos perigosos da estrada que dá acesso ao bairro. 

    A região fica a mais de 7 quilômetros do Centro da Posse e a principal via de acesso é a Estrada do Brejal. Na última segunda-feira, dois ônibus da empresa que operam as linhas 801 (Juriy) e 802 (Albertos) quebraram num período de duas horas. Dezenas de passageiros tiveram que andar a pé até suas casas e alguns deles tiveram que chamar um táxi, devido à distância. “Eu moro no Jurity, antes do ponto final. Minha casa fica bem longe de onde o carro quebrou na segunda-feira. Tive que descer e ir andando até minha casa”, disse Rejane Florêncio, de 23 anos, técnica de Enfermagem. Rejane trabalha em Corrêas e quando vai de carro leva 1h de casa ao trabalho. Na segunda-feira, voltando do hospital, ela levou quase três horas. “Eu saí de Corrêas às 13h30, cheguei na Posse às 14h40, pegando o ônibus das 15h. Normalmente, dentro desse ônibus, levo 15 minutos até em casa, mas como tive que ir praticamente todo o percurso a pé, levei uma hora e meia e cheguei 16h30”, retratou. 

    Casos como o de Rejane têm se repetido cada vez mais. Segundo um levantamento feito pelo estudante Rodrigo Aguiar, que utiliza a linha 801 (Jurity) todos os dias, somente no último mês os coletivos quebraram por, pelo menos, 14 vezes, o que dá uma média de quase um ônibus quebrado a cada dois dias. 

    Na semana passada, dois ônibus da linha Albertos apresentaram problemas mecânicos e um deles teve problemas no freio, segundo passageiros. “O carro teve entrada de ar no motor e apresentou pane nos freios subindo o morro da Igreja. Todo mundo ficou muito preocupado. A gente precisa de uma providência, não aguentamos mais!”, relatou Rejane.

    A Tribuna tentou contato com a empresa responsável por meio do telefone, mas não obteve sucesso. A CPTrans informa que vai cobrar da empresa a imediata regularização do serviço.


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