• Comércio e indústria continuam com alto índice de demissões

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  • 01/10/2016 12:00

    Petrópolis continua demitindo mais do que contratando em 2016. Isso foi o que revelou os dados atualizados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. De janeiro a agosto deste ano, a variação absoluta, ou seja, a diferença entre contratações e demissões foi de menos 342 postos de trabalho. Apesar de ter fechado com saldo negativo, o resultado foi um pouco melhor do que o registrado no mesmo período de 2015, quando a variação foi de menos 911 vagas. A última vez que houve variação positiva foi em 2014, quando, no acumulado geral, o número de admissões foi maior. No período avaliado foram 694 novas vagas. 

    O setor do comércio foi um dos que demitiu mais do que contratou em 2016. No acumulado dos 8 meses foram 718 demissões a mais do que admissões. Mas, o número também foi menor do que o registrado no ano anterior: -794. Considerando apenas o mês de agosto, a variação foi de menos 44 vagas. Segundo o Caged, ao todo, a cidade possui 4.922 estabelecimentos que atuam no setor e empregam formalmente 17.614 pessoas. 

    A indústria de transformação também apresentou saldo negativo. No período foram menos 367 vagas. Apesar de ter registrado mais demissões do que contratações, o número também foi menor que o do ano passado, quando 560 postos de trabalho foram fechados no período. O setor emprega 13.475 pessoas na cidade, em 1.538 estabelecimentos. 

    Dentro dessa área, a indústria têxtil foi a que apresentou maior índice de demissões: fechou 452 postos de janeiro a agosto. No ano passado foram menos 309 vagas. Atualmente, a indústria têxtil emprega 5.377 pessoas, em 708 estabelecimentos. Uma das empresas que demitiu em massa este ano, contribuindo para esse cenário, foi a Opção. Na época, atribuiu a situação ao alto custo da mão de obra e também ao momento de recessão econômica que o país enfrenta. 

    Já a indústria do papel, papelão, editorial e gráfica fechou 71 postos este ano. O setor emprega 826 pessoas, em 116 estabelecimentos, enquanto a indústria de madeira e do mobiliário apresentou saldo negativo de 60 vagas. Ela emprega 647 pessoas em 117 estabelecimentos. 

    Até mesmo a indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico apresentou mais demissões do que contratações. O setor, que vem crescendo na cidade, registrou uma variação absoluta de menos 17 empregos. Atualmente, ela emprega 1.975 pessoas, em 223 estabelecimentos. 

    Construção Civil 

    Na contramão dos resultados apontados pelo Caged, a Construção Civil foi a única que contratou mais do que demitiu nesse período. A variação foi positiva em 557 novas vagas, o que pode demonstrar uma recuperação do setor, uma vez que, no mesmo período do ano passado, o saldo havia sido negativo em menos 174 vagas de trabalho. A construção civil emprega 3.812 pessoas na cidade, em 537 estabelecimentos. 

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