• Comac de Petrópolis anuncia abertura de 340 novas vagas para projetos sociais

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  • 26/12/2019 16:35

    Fechando o ano com mais de 500 alunos matriculados nos nove programas e projetos que a instituição desenvolve, a COMAC de Petrópolis se prepara para ofertar o maior número de vagas da sua história: serão cerca de 340 vagas.

    Com 50 anos de existência, a COMAC de Petrópolis reafirma o seu compromisso com Petrópolis e com seus usuários. O programa mais conhecido da instituição é o Curso de Patrulheiros, que terá sua estrutura pedagógica reformulada e passará a se chamar Projeto Juventude. Hoje, o curso só atende a adolescentes e jovens a partir do nono ano do Ensino Fundamental e no novo formato, passará a atender jovens com idade acima de 18 anos que estejam cursando a partir do sexto ano do ensino fundamental. Para os adolescentes com idade a partir de 15 anos e meio, o critério continuará o mesmo: cursando a partir do nono ano e à noite. “Identificamos que muitos jovens estão com defasagem de idade-série e, cada vez mais, buscam as modalidades de Educação de Jovens e Adultos ou a semipresencial, dificultando assim a qualificação profissional, com a conseqüente dificuldade de inserção no mercado de trabalho”, disse Teresa Cristina Recarey Eiras, psicóloga da instituição.

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    Entidade Formadora registrada no Ministério da Economia (antigo Ministério do Trabalho e Emprego) para atuar com o Programa Jovem Aprendiz na qualificação de adolescentes e jovens, hoje a COMAC possui importantes cursos homologados para atender às necessidades dos mais diferentes segmentos empresariais: Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Limpeza, Transportes (cobrador de ônibus, auxiliar de motorista e despachante, por exemplo), Auxiliar de Frentista de Posto de Gasolina e Auxiliar de Produção. “As empresas precisam cumprir a quota de jovem aprendiz, mas, muitas vezes, a necessidade não é no departamento administrativo. Com estes novos cursos as empresas têm diversas opções de contratação aprendiz e a COMAC cumpre o seu papel social, que, neste caso, é a redução da evasão escolar de jovens (18 a 22 anos) que buscam por uma oportunidade de qualificação profissional, mas têm a defasagem idade-série, criando assim, uma barreira para a sua qualificação profissional”, conclui Adriano Cândido Pereira, assistente social da COMAC.

    O Projeto Eu Construo o Amanhã – ECA, que tem o patrocínio da Rede D’Or São Luiz, pelo Instituto da Criança, através do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), dobrará o número de vagas para judô, inglês, dança e informática. O ECA é realizado em contraturno escolar e atende crianças e adolescentes de todos os bairros de Petrópolis.

    Em 2020 os idosos terão um olhar especial da instituição: serão iniciadas aulas de dança e judô, além da informática que já é ofertada. Para este público, serão mais de 50 vagas distribuídas nas três modalidades. E as mulheres, continuarão sendo empoderadas através do projeto COMAC Costurando com Amor – By Fátima Bastos.

    “Pensar que quase fechamos as nossas portas e hoje poder ampliar o número de vagas é muito gratificante. É um trabalho árduo, incessante, mas muito gratificante. Temos uma equipe competente que acompanha nossos alunos e suas famílias. Dada a amplitude das nossas ações previstas para 2020, solicitamos uma agenda com o secretário-chefe de Gabinete e presidente do CMDCA, Renan Campos, para podermos estar mais próximos das unidades escolares, dos postos de saúde e da rede de assistência social”, disse Fernanda Ferreira, presidente da COMAC.

    Além de todos os projetos desenvolvidos, a instituição oferta os serviços da Associação de Mulheres Guerreiras – AMUGUE, que atende aos parentes dos privados de liberdade, com prioridade para as crianças e adolescentes familiares deste público. A atuação é de forma preventiva, inserindo-os nos projetos desenvolvidos pela COMAC. “Ao fecharmos uma parcial dos atendimentos que realizamos este ano, ficamos assustados: foram 962 pessoas que buscaram pelo nosso serviço. Como temos o perfil de cada usuário, identificamos que a maior parte destes internos está na faixa etária entre 18 e 23 anos. Precisamos agir. Conversar mais com os adolescentes/jovens e, de alguma forma, ofertar atividades que ocupem o tempo ocioso e não fiquem à disposição do tráfico. Temos o levantamento por bairro, sabemos onde estas famílias moram. Queremos estar presentes, conversando com eles para mostrarmos o quanto o ingresso neste universo do crime é prejudicial a eles e às suas famílias”, expôs Morena Paixão, que é a responsável pela AMUGUE.

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