• Chuvas: município ainda aguarda os recursos da União e Estado para obras

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  • 24/02/2016 10:40

    Petrópolis não recebeu recursos estaduais e federais para enfrentar as consequências das fortes chuvas de janeiro último. A informação foi dada ontem pelo prefeito Rubens Bomtempo, durante reunião com o Comitê de Ações Emergenciais, em que foi apresentado um balanço da atuação do município. Somente na segunda quinzena de janeiro foram registradas por meio do telefone 199 da Defesa Civil, 1.216 ocorrências.

    Nesse período, 263 imóveis foram interditados, 217 famílias desalojadas, totalizando 696 pessoas; 1.032 atendimentos realizados pela Secretaria de Trabalho,Assistência Social e Cidadania (Setrac); e 30 mil metros cúbicos de materiais retiradas das vias públicas,como terra, barro, pedras e galhos de árvore. Todo o trabalho foi realizado com recursos da Prefeitura.Para Bomtempo, em uma situação emergencial como a da segunda quinzena de janeiro em Petrópolis,é fundamental que todo o Sistema Nacional de Defesa Civil atue, incluindo os governos estadual e federal.“Uma chuva dessa proporção não é só problema do município, mas de todo o Sistema Nacional de Defesa Civil. É preciso que todosfaçam a sua parte, mas isso não está acontecendo. Ao longo de ano de 2015, por exemplo, solicitamos aoInea (Instituto Estadual do Ambiente) a dragagem dos rios da nossa cidade, mas nada foi feito até hoje”,disse Bomtempo.

    No início do mês, o prefeito se reuniu em Brasília com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e solicitou recursos para Petrópolis,no valor de R$ 1,72 milhão, mas ainda não houve resposta. Bomtempo também encaminhou ofícios, no fim de janeiro e em fevereiro,ao governo do estado solicitando a inclusão de 200 famílias desalojadas pelas chuvas no aluguel social, mas também não obteve resposta. Bomtempo destacou que,apesar do grande número de ocorrências em pouco tempo,o município conseguiu dar uma resposta rápida e ágil às chuvas, devolvendo a normalidade à cidade.“A nossa maior vitória foi o fato de não termos vítimas ou feridos, mesmo com mais de mil ocorrências.Isso é o mais importante. O passo seguinte foi garantira desobstrução das ruas, já que contabilizamos mais de 500 barreiras em vias públicas. A nossa maior dificuldade foi a extensão da área atingida, já que estimamos mais de 300 quilômetros quadrados de área atingida,principalmente os distritos de Itaipava, Pedro do Rioe Posse”, disse Bomtempo. Para que a resposta às chuvas fosse bem-sucedida,o prefeito acionou o Plano de Contingência de Petrópolis– documento que define o que cabe a cada órgão em uma situação de chuvas fortes e que foi apresentado por Bomtempo em dezembro de 2013. Já na noite do dia 15 de janeiro,uma sexta-feira, quando as fortes chuvas começaram,o prefeito mobilizou todo o secretariado para uma reunião emergencial, na Subprefeitura,em Itaipava, para que a Prefeitura trabalhasse de forma intersetorial.

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