• China tem 17 mortes causadas pelo coronavírus

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 22/01/2020 18:17

    Aumentou para 17 o número de mortes decorrentes da infeção pelo novo tipo de coronavírus detetado na China, confirmaram nesta quarta-feira (22) as autoridades do país. O número de pessoas infectadas subiu para mais de 550. No mesmo dia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reúne-se para decidir se deve declarar uma “emergência de saúde pública de interesse internacional”.

    O balanço da progressão do coronavírus foi divulgado pelas autoridades de Wuhan, no centro da China, cidade onde o surto começou no mês passado.

    A Comissão Nacional de Saúde chinesa havia alertado hoje que o novo tipo de coronavírus poderia “sofrer mutações e espalhar-se mais facilmente”.

    O fato é que a maioria dos infetados são da província de Hubei, cuja capital é Wuhan – um importante centro de transporte doméstico e internacional, e as autoridades apelam para que as populações que não viajassem para esta cidade chinesa, por suspeitar ser o ponto originário do vírus.

    Leia também: Arenavírus: pessoas que tiveram contato com paciente são monitoradas

    “Basicamente, não vão para Wuhan. E aqueles que estão em Wuhan, por favor, não saiam da cidade”, afirmou hoje Li Bin, vice-diretor da Comissão Nacional de Saúde da China.

    A população residente também foi alertada para evitar multidões e encontros em espaços públicos.

    OMS avalia hipótese de “emergência de saúde pública internacional”.

    As autoridades chinesas confirmaram que a situação no país está na fase “mais crítica” da prevenção e controle.

    O Comité de Emergência da Organização Mundial de Saúde se reúne em Genebra, na Suíça, com vista para avaliar a situação e a possibilidade de se declarar emergência de saúde pública internacional, assim como para determinar que recomendações para controlar o coronavírus.

    Casos no Brasil

    O Ministério da Saúde informa hoje que, até o momento, não há detecção de nenhum caso suspeito, no Brasil, de Pneumonia Indeterminada relacionado ao evento na China.

    Segundo o Ministério, O caso noticiado pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, citado como suspeito, não se enquadra na definição de caso suspeito da Organização Mundial da Saúde (OMS), tendo em vista que o paciente esteve em Xangai, onde não há, até o momento, transmissão ativa do vírus. De acordo com a definição atual da OMS, só há transmissão ativa do vírus na província de Whuan.

    A pasta tem realizado monitoramento diário da situação junto à OMS, que acompanha o assunto desde as primeiras notificações de casos, em 31 de dezembro de 2019.

    O Governo Federal brasileiro adotou diversas ações para o monitoramento e o aprimoramento da capacidade de atuação do país diante do episódio ocorrido na China. Entre essas ações, estão a adoção das medidas recomendadas pela OMS; a notificação da área de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); a notificação da área de Vigilância Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); e a notificação às Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios, demais Secretarias do Ministério da Saúde e demais órgãos federais com base em dados oficiais, evitando medidas restritivas e desproporcionais em relação aos riscos para a saúde e trânsito de pessoas, bens e mercadorias.

    Embora a causa da doença e do mecanismo de transmissão sejam desconhecidos, no Brasil, o Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de infecções respiratórias agudas. Entre as orientações estão: evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas; realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente; evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

     

    Últimas