• Cerca de 72% dos consumidores pretendem ir às compras para o Dia das Crianças

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  • 06/10/2020 16:12

    Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pela Offer Wise em todas as capitais brasileiras aponta que, apesar dos efeitos da Pandemia da Covid-19 no comércio, a intenção de compras para o Dia das Crianças não é muito diferente do que se viu no ano passado. Segundo o levantamento, em 2020, 72% dos consumidores devem ir às compras, contra 73,3% das intenções em 2019. Com isso, a expectativa é que o varejo movimente aproximadamente R$ 10,87 bilhões nesta data.

    Os produtos mais visados neste Dia das Crianças serão as roupas e calçados (38%), bonecos/bonecas (33%) e os jogos de tabuleiro/educativos (28%). A grande maioria dos consumidores que pretende realizar compras para a data optará pela primeira semana de outubro (45%), enquanto 21% o farão ainda em setembro e 14% irão às lojas na véspera do evento.

    Segundo o presidente da CDL Petrópolis, essa sinalização é muito significativa porque também aponta para uma possível recuperação nas vendas de natal deste ano. “O Dia das Crianças é uma data muito importante para o setor. E nesse cenário de incertezas que ainda vivemos por conta da Covid-19, da crise econômica e do desemprego, sem falar nas dificuldades das empresas, é muito bom perceber que os consumidores pretendem comprar nessa data, o que, de certa forma, projeta um cenário menos negativo para o natal, uma vez que é possível fazer essa leitura de que as pessoas querem presentear, apesar de tudo”, explica Luiz Felipe.

    Na pesquisa, é possível notar o reflexo das adversidades atuais do cenário econômico, quando a maior parte daqueles que não vão adquirir presentes alega que está sem dinheiro (25%). Além desses, 24% não possuem nenhuma criança no círculo familiar, ou de amigos que queiram presentear, e 14% afirmam estar desempregados. Entre aqueles que deixarão de presentear por não ter dinheiro, estar desempregado ou não poder encontrar o filho na data, 71% citam os impactos da pandemia da Covid-19.

    A pesquisa indica que a maior parte dos entrevistados, mesmo comprando presentes, tem intenção de moderar as despesas neste Dia das Crianças. Dessa forma, a maioria garante que pretende gastar menos ou o mesmo valor do ano passado: 36% querem gastar menos, 32% pretendem gastar a mesma quantia, e apenas 17% dizem que irão gastar mais.

    Para os que desejam diminuir as despesas, as principais justificativas passam pelo orçamento apertado ou pela situação financeira difícil (54%), pelo desejo de economizar (43%), pelo aumento da inflação (24%), pelo fato de estar desempregado (22%) e pelo desejo de priorizar o pagamento de dívidas em atraso (21%). Por outro lado, a maior parte dos que vão ampliar os gastos garantem querer comprar um presente melhor (55%), enquanto 49% afirmam que os preços estão mais altos.

    Foram ouvidos 1.450 Consumidores das 27 capitais brasileiras, entre os dias 01 e 08 de setembro.  Homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas (excluindo analfabetos) e que pretendem comprar presentes no Dia das Crianças. A margem de erro está entre 3,4 p.p e 4,0 p.p para um intervalo de confiança a 95%.

     

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