• Celulares roubados de lojas são recuperados

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  • 06/10/2016 09:09

    A Polícia Civil continua investigando os assaltos a grandes estabelecimentos da cidade, como os registrados nas Casas Bahia, Ricardo Eletro e Claro. Dois aparelhos de celular, que tiveram o registro de bloqueio dos equipamentos solicitados à Anatel por operadoras de Petrópolis, foram recuperados pelo setor de Roubos e Furtos da 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro. Diante dos fatos, os responsáveis pela investigação enviaram um ofício à Agência Nacional de Telecomunicações, pedindo mais detalhes sobre o caso. Dessa forma, os policiais poderão confirmar se os celulares em questão são ou não produto de roubo ou furto e se estão relacionados aos crimes cometidos na cidade. 

    O procedimento é necessário, levando em conta que a operadora pode ter pedido o bloqueio de um aparelho extraviado e não necessariamente que tenha sido roubado ou furtado. Durante as investigações, os policiais chegaram à conclusão de que uma quadrilha pode estar por trás das ações contra as grandes lojas da cidade que foram roubas e furtadas. Isso porque o número de aparelhos de celular levados pelos criminosos foi alto, e com a possibilidade de bloqueio dos mesmos, que impede a instalação de chips nos equipamentos, é provável que os bandidos já tivessem para quem repassar a mercadoria. 

    “Os bandidos estão cada vez mais “primorosos”, então, de duas uma, ou eles conseguem desbloquear esses aparelhos ou repassam as peças para que sejam utilizadas em consertos de outros telefones. O importante é que estamos caminhando nas investigações”, disse o chefe do setor, Bruno Salermo. Outro ponto que chama atenção na ação dos bandidos é que os assaltos registrados nas Casas Bahia, Ricardo Eletro e Claro ocorreram em unidades que funcionam na Rua do Imperador. 

    Apesar da apreensão dos dois telefones, muitos dados ainda precisam ser apurados para confirmar a ligação desses aparelhos com os que foram roubados, para que então os suspeitos possam ser identificados pela Polícia Civil. 



    Relembre os casos

    Em junho, o assalto na Ricardo Eletro, localizada na Rua do Imperador, chamou atenção. O crime foi cometido de manhã por três suspeitos. Um dos acusados chegou a ser detido pela Polícia Militar. Com ele foram encontrados, na época, 368 aparelhos celulares. A quantidade exata do material que havia sido levado não chegou a ser divulgada, mas se especulou que mais de 800 celulares tenham sido roubados. 

    No mês seguinte, as lojas Caçula e Vivo, também localizadas na Rua do Imperador, foram furtadas. Os bandidos levaram um cofre, projetores e alguns produtos da papelaria Caçula e na loja da Vivo furtaram os celulares que estavam nas vitrines, além de todo o estoque eletrônico da loja, cerca de 120 celulares. Os furtos só foram percebidos quando os funcionários chegaram para trabalhar. Os ladrões entraram nas lojas através de buracos feitos nas paredes com marretas. 

    Já em agosto, quase dois meses após o assalto na Ricardo Eletro, foi a vez da loja de celulares Claro, localizada no Shopping Quartier, na Rua do Imperador, ser assaltada. Três homens levaram 49 aparelhos de celular, nove roteadores e três modems. O assalto ocorreu no fim da tarde e ninguém foi preso. Na época, o setor de Roubos e Furtos afirmou que o crime não tinha ligação com o furto realizado nas lojas da Vivo e Caçula. 

    Já no início deste mês, três dos quatro suspeitos de tentar assaltar a loja das Casas Bahia, da Rua do Imperador, foram detidos pela Polícia Militar com diversos celulares, que totalizavam uma carga de R$ 300 mil. Todos os acusados são moradores da Comunidade do Arará, no bairro de Benfica, no RJ, e afirmaram nunca ter cometido crimes em Petrópolis, informação que vem sendo investigada pela Polícia Civil. 




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