• Cefet pode oferecer mais cursos de graduação na cidade nos próximos anos

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  • 28/06/2016 09:00

    O Cefet, instituição de ensino Federal, que está em Petrópolis desde 2008, deve expandir os cursos e também o espaço nos próximos anos. Isso foi o que revelou o diretor da Instituição, Frederico Ferreira de Oliveira, acrescentando que a unidade tem como objetivo ser elevada ao status de Universidade. Embora ainda em conversas iniciais com o poder público, ele afirmou que a ideia da expansão é permitir a democratização do acesso ao campus. Atualmente, o Cefet oferece três cursos de graduação – bacharelado em Turismo, Engenharia da Computação e licenciatura em Física. Além disso, atende também a alunos de ensino médio com o curso de Técnico Integrado em Telecomunicações. Desde o ano passado, também oferece pós-graduação em Matemática Computacional. 

    De acordo com o diretor, atualmente são 433 alunos matriculados. Os cursos têm duração média de até 5 anos. Já a faixa etária dos alunos varia de acordo com os cursos. No caso da Engenharia, os estudantes têm de 18 a 25 anos, enquanto o de Licenciatura em Física ficam na faixa de 23 a 45. Já os alunos de Turismo têm de 18 a 55 anos. Desses, cerca de 57% são da cidade e o restante de outros municípios, como Areal e Três Rios, e também de outros estados. Além disso, o Cefet emprega 67 docentes e mais 29 técnicos administrativos. 

    A instituição ocupa o prédio onde funcionou o antigo Fórum, na Rua do Imperador. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), possui 15 salas de aula, 10 laboratórios e uma biblioteca, que conta com acervo aberto ao público, mas por conta das limitações do tombamento o espaço não pode passar por modificações internas e externas. Por isso, já com a perspectiva de ampliar os cursos nos próximos anos é que estão sendo estudadas outras possibilidades. A ideia, segundo Frederico, é de uma espécie de filial da instituição para que consigam atender um público ainda maior. Ele contou ainda que a unidade estuda as demandas do município para a abertura de novos cursos. 

    O diretor acredita no fortalecimento do município como cidade universitária, o que seria uma nova vocação, que ajudaria a formar um capital intelectual, diferencial competitivo para muitos municípios. “A presença das universidades públicas em Petrópolis contribui para a permanência dos moradores, que não vão precisar sair da cidade para estudar em outra localidade, sem contar que atrai estudantes de outras regiões que contribuem economicamente, socialmente e culturalmente”, comentou. Frederico disse ainda que o movimento cidade universitária deve ser trabalhado. “A educação é um produto que não se esgota”, disse. Ele também acredita que o projeto pode fazer com que cada Instituição colabore com a outra, criando um elo de integração entre as ofertas de curso. “Com isso, a cidade cria perspectiva de futuro e oportunidades de planejar uma cidade melhor”, comentou. Com essa formação de capital intelectual, ele acredita que é possível atrair soluções inovadoras, empreendedorismo e novos negócios. 


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