• Casa de ex-funcionário da Petrobras no Vale do Cuiabá na mira da Lava Jato

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  • 10/05/2018 12:00

    A casa do ex-funcionário da Petrobras e operador financeiro Mario Ildeu de Miranda, localizada no Vale do Cuiabá, em Itaipava, foi alvo na manhã da última terça-feira (8) de uma das ações da 51ª fase da Operação Lava Jato. Policiais federais cumpriram um mandato de busca e apreensão no imóvel com o objetivo de apreender provas práticas da participação do executivo em esquema de corrupção e lavagem de dinheiro em um contrato de US$ 825 milhões, equivalentes a R$ 2,9 bilhões, envolvendo a área internacional da Petrobras, para a prestação de serviços de segurança, meio ambiente e saúde.


    A operação, chamada de de Déjà Vu, foi um pedido do Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR), que apura os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo contratos firmados entre a Petrobrás e a construtora Norberto Odebrecht. Ao todo foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em todo o Estado. Além de Petrópolis, foram cumpridos mandados no Rio de Janeiro, Paraty, Niterói, Miguel Pereira, Angra dos Reis (Jacuecanga), Duque de Caxias e Areal. Os municípios de Vitória (Espírito Santo) e Guaratinguetá (São Paulo) também receberam visitas dos agentes.


    Durante a operação Déjà Vu, cinco ex-executivos da Petrobras e operadores financeiros, alguns, de acordo com os investigadores, ligados ao PMDB, também foram presos. As prisões aconteceram no Rio, Niterói, Paraty e Miguel Pereira. 


    Mario Ildeu de Miranda também teve prisão preventiva decretada, mas está fora do país, em Portugal. Os cinco presos foram conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde permanecerão à disposição da Justiça. Eles também tiveram bens bloqueados: cerca de R$ 20 milhões, que estavam em bancos no exterior.

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