• Campeonato Estadual de Voo Livre acontece em Petrópolis

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  • 18/02/2017 14:00

    O sol apareceu forte na manhã de hoje e o dia seguiu sem muitas nuvens e com vento razoável: boa combinação para voar. E foi justamente isso que os competidores que participaram da primeira edição do “Serra Open" e da “Copa Rio de Voo Livre” fizeram no Parque São Vicente, um dos cartões postais de Petrópolis. Nomes consagrados do esporte compareceram ao evento e mostraram suas habilidades no ar. Os equipamentos de ponta despertaram a curiosidade de quem foi assistir de pertinho o céu da Cidade Imperial colorido pelos atletas. Considerada uma das melhores rotas do Estado do RJ, o município apresenta grande tradição na modalidade.   

    A partir das 13h, a rampa do parque se tornou uma tentação e os atletas não viam a hora de pisar nela para começar o voo. Ao longo de todo o dia participaram cerca de 40 atletas amadores e profissionais, incluindo nomes consagrados, como Marcos Niemeyer, que ficou em 2° lugar no pré mundial. Já o mundial será em agosto deste ano em Brasília e o especialista, que voa desde 1979, promete dar um show. Aqueles que não conseguiram comparecer e os que ficaram com gostinho de quero mais, ainda podem ver de pertinho amanhã, um pouco mais da competição que espera ainda mais atletas, cerca de 50.

    A competição é dividida em cinco etapas e quatro delas serão realizadas em Petrópolis. As categorias são separadas em Elite, para os profissionais, e Sport, para os iniciantes e amadores da modalidade. “Pousamos em Xerém, no fim da Serra, e somos avaliados através de GPS e um rastreador que é dado a cada um dos atletas. Esse equipamento é novidade no Brasil e foi adquirido pela Confederação Brasileira de Voo Livre (CBVL) e possibilita inclusive que as provas sejam acompanhadas pela internet em tempo real”, disse Lalado, como é conhecido um dos principais competidores petropolitanos. 

    O evento contou ainda com muita música, tenda com bebidas e frutas, e claro muita segurança para os competidores. Quem ficou responsável por esta parte foi o fiscal de rampa David Laghi, que checou os equipamentos e de tudo que envolve o voo em si. “Checo a asa do piloto, paraquedas, vejo se o equipamento está engatado da forma correta e se está tudo devidamente afivelado. São medidas de precaução, mas em competições assim nunca precisei impedir nenhum piloto de voar. Isso porque são todos muito profissionais. As falhas ocorrem mais quando os competidores ainda estão no nível amador. Mas normalmente todos se preparam bem”, afirmou.  

    Estima-se que as três rampas de Petrópolis, localizadas no Morin, Siméria e no Parque São Vicente, recebam mais de mil decolagens no período propício para voo, que é de setembro a fevereiro. Todas dão possibilidade de decolagem para todos os quadrantes de ventos.

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