• Caminhos

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  • 02/12/2016 12:00

    Caminhos, caminhadas, estradas, percursos. Percursos edificados no nosso viver, percursos nos quais nos envolvemos no passado, muitas vezes, inutilizando as nossas vestes espirituais e, outras vezes, acrescentando junto aos codinomes que, abrasonados, geram orgulhos e vaidades.

    Caminhos do passado trilhados no rigor dos tempos, caminhos trazidos sobre o sofrimento das volúpias, das lutas antigas, caminhos que nos levaram a uma busca maior de nós mesmos.

    Estradas rudes, pedregosas e caminhos que a nossa mente toma, trazendo avassaladoras vibrações que nos tumultuam o viver.

    Caminhos, estradas que nos desencaminharam e nos trouxeram as grandes necessidades, nos fazendo sofrer, mas caminhos reais que precisávamos trilhar; caminhos que se defrontam a nós a cada vida, fundindo os nossos sentimentos e os nossos prazeres, mas trazendo, por tantas e tantas vezes, as desilusões na imaturidade de almas caminhantes ainda.

    Caminhos que intentamos percorrer, mas que sentimos que nos vão trazer etapas difíceis de ultrapassar.

    Caminhos nos quais nos defrontaremos com muitas almas; almas amigas, amantes, amadas, sofridas, rebeldes, mas caminhos que ainda nos pertencem, estradas que precisamos trilhar, envergando as múltiplas roupagens de inúmeras personalidades.

    Quantos serão os caminhos que ainda precisamos percorrer? Em que molde, estaremos envolvidos nesses caminhos? Serão escolhas próprias? Serão caminhos que vão chegar a nós por necessidades profundas, nas quais não podemos ainda deliberar o que é o melhor ou não para nossa caminhada?

    Muitas vezes, sim, várias almas estão trilhando estradas terrenas difíceis, volumosas em necessidades, carentes em amor, em dificuldades no percurso, porque, a cada dia, nos defrontamos com pedras enormes e queremos negar a vida, negar-nos a esta caminhada. Mas o mundo nos surge como uma bênção, e, em cada caminho, a nossa alma vai buscar um aprofundamento, uma lisura, um amor sereno, tranquilo e fértil. E, nessa busca, vamos, realmente, chegar a um amor profundo, que é o amor a Jesus, e Ele será o nosso porto, a âncora que nos vai possibilitar parar e pensar, ponderar e reavaliar a nossa caminhada na Sua direção. 

    Jesus está à nossa frente em cada caminho, em cada estrada. 

    Amigos, precisamos chegar a este ponto de lucidez, a ver que mesmo que o trânsito seja difícil, mesmo que o sofrimento desgaste as nossas vestes físicas e mentais, mesmo assim, não estaremos sós. Teremos sempre a nosso lado alguém, alguma alma boa a nos orientar em nome de Jesus, teremos dentro de nós a luz do Mestre, entretanto, caberá somente a nós estarmos abertos a essas vibrações mais sutis e elevadas.

    É necessário romper as sombras que nos envolvem, acender a lamparina da paz a clarear a nossa alma, a iluminar as estradas que percorremos, e compreender que cada estrada será sempre um campo fértil de aprendizado, como também, de sofrimento, a extirparmos de nós as mazelas e inverdades que, por vezes, estão acumuladas há séculos.

    Caminhemos, caminhemos, olhando para cima, para o alto em direção ao Mestre Jesus!

    Não tenhamos medo, porque Seus braços estão estendidos a nós, Seu amor nos alcança, Sua misericórdia vai aplacar as nossas dores e nos aceitar como somos, bastando que tenhamos o coração puro de amor em Sua direção.

    Que Ele nos abençoe a todos!

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