• Câmara debate projeto que proíbe flanelinhas na cidade

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  • 21/12/2017 10:30

    A lei que torna a prática de “flanelinhas” irregular em Petrópolis, será votada por definitivo somente em janeiro, quando os vereadores retornarem do recesso parlamentar que tem inicio nesta quinta-feira (21). O projeto é de autoria do vereador Antônio Brito (PRB) e foi apresentado em regime de urgência, na sessão legislativa de ontem, porém, por causa da apresentação de uma emenda e de outra matéria, que tratam do mesmo tema, os vereadores decidiram por aprovar apenas em primeira discussão.

    Marcelo Florêncio, que assume em janeiro a presidência do Conselho Municipal de Turismo, disse que é preciso apostar na ordem e, por isso, apoia o projeto que coíbe os flanelinhas. Ele disse que a Secretaria de Turismo constantemente recebe reclamações de turistas e petropolitanos sobre a ação dos flanelinhas, pois muitos se sentem ameaçados se não pagarem. 

    A proposta de votar em primeira discussão foi apresentada pelo vereador Marcio Arruda (PR), que sugeriu ao vereador Luiz Antônio Pereira de Aguiar (Luizinho Sorriso/PSB) que apresentasse pedido de vista por duas sessões. As duas propostas surgiram após manifestação do presidente da Câmara, vereador Paulo Igor (PMDB), que considerou o projeto importante, mas disse estar preocupado em votar em regime de urgência, frisando que não conhecia a matéria, lembrando que foi apresentada uma emenda e que outro projeto tratando do mesmo assunto estava tramitando na Câmara.

    A posição de Paulo Igor foi acompanhada por outros vereadores que consideraram importante dar tempo para uma análise melhor do conteúdo. O vereador Reinaldo Meirelles (PP), mesmo considerando o pedido de vista, manifestou o desejo de votar a matéria o mais rápido, em função dos problemas que petropolitanos e turistas enfrentam com os flanelinhas. O autor do projeto, vereador Antônio Brito frisou a importância do projeto, ressaltando que uma cidade que quer ser turista não pode permitir que a sua população e turistas sejam coagidos e, até certo ponto, “ameaçados pelas pessoas que atuam como flanelinhas”. 

    O vereador Marcelo da Silveira (PSB) contou que no fim de semana passado, esteve com a família visitando a iluminação de Natal no Quitandinha e quando chegou para estacionar o carro, foi interpelado por um flanelinha, que cobrava R$ 10. 

    O projeto que está tramitando na Câmara e trata do mesmo assunto é de autoria do vereador Jamil Sabrá Neto e a proposta é que, após o horário de encerramento de atuação da SinalPark, que os estacionamentos nas vias públicas sejam administradas por entidades cadastradas pelo poder público, com utilização dos recursos para manutenção delas.  

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