• Cães também podem sofrer com o chamado “bico de papagaio”

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  • 27/04/2017 10:20

    Com a aproximação do inverno, é importante falarmos sobre os distúrbios articulares, como artrite, artrose e neoformações articulares: os osteófitos, mais conhecidos como “bico de papagaio” e que são extremamente dolorosos. Frequentemente aparecem entre as vértebras na coluna do cão, mas também podem acometer outras articulações, como dos membros.

    Os osteófitos ficaram popularmente conhecidos como bico de papagaio pela aparência que a coluna apresenta devido ao processo doloroso. O animal fica curvado como o bico de um papagaio. Essas proliferações ósseas, se não tratadas, são extremamente dolorosas e podem levar a problemas graves, como incontinência urinária e muita dificuldade de se locomover

    Os osteófitos ficaram popularmente conhecidos como bico de papagaio pela aparência que a coluna apresenta devido ao processo doloroso. O animal fica curvado como o bico de um papagaio. Essas proliferações ósseas, se não tratadas, são extremamente dolorosas e podem levar a problemas graves, como incontinência urinária e muita dificuldade de se locomover.

    A obesidade e a idade avançada não são as únicas causas de osteofitose em cães. Lesões na coluna, como um simples mau jeito, podem gerar uma inflamação que levará ao desenvolvimento de bico de papagaio. Algumas raças têm uma pré-disposição maior ao problema, como a Shih Tzu, Dachsound, Lhasa Apso e Beagle, são algumas destas raças que tem a predisposição a essa doença. Isso ocorre porque cães de pequeno porte apresentam uma fraqueza estrutural natural de sua coluna. Essas raças costumam ser suscetíveis a uma série de discopatias, doenças que envolvem a coluna.

    A dificuldade de se mover e a dor são os principais indicativos da doença. Mas é o importante ficar atento aos seguintes sinais: apatia, dor localizada ao ter a região da coluna apalpada; incontinência urinária e das fezes; dificuldade de andar ou pular; falta de coordenação dos movimentos e até mesmo paralisia.

    Em caso de surgimento de sintomas, é importante levar o animal com urgência ao médico veterinário, que irá investigar e fazer o diagnóstico. O diagnóstico da osteofitose necessita de exame clínico e radiológico, onde serão observadas a estrutura da coluna e das vértebras. O veterinário vai checar se existem novas formações ósseas, observar redução de espaço intervertebral e avaliar quanto está avançada a doença.

    O tratamento existe e será eficaz, desde que, diagnosticado corretamente o problema. Como opções de tratamento há fisioterapia, acupuntura e toda uma gama de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, que podem restaurar a qualidade de vida do peludo. As alterações já formadas não vão desaparecer, mas, com o tratamento, seus danos serão significativamente diminuídos, pois, ao verificar a extensão do problema, o veterinário irá indicar a melhor terapia para conter o avanço da doença e controlar as inflamações e a dor, gerando qualidade de vida ao paciente. O repouso também é fundamental e, dependendo da gravidade, a redução parcial de atividades físicas também é recomendável.

    Como em outras alterações patológicas, garantir que o animal leve uma vida uma saudável é a melhor forma de prevenção à osteofitose, mas ainda assim não é garantia. A alimentação correta, na quantidade certa, exercícios e um bom descanso garantem que o cãozinho fique bem e se mantenha no peso ideal. No entanto, por se tratar de uma resposta ao desgaste natural do corpo, não há como garantir que o cão nunca terá patologias deste tipo. A idade e o fator genético racial contribuem, além do controle dos tutores.




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