• Cães da Guarda Civil passam por treinamento para detecção de cadáveres

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  • 21/01/2019 15:55

    Detecção de entorpecentes, armas e agora também cadáveres, os cães K-9, da Guarda Civil Municipal estão sendo treinados para atuar em cenários de escombros e deslizamentos na busca de vítimas fatais. Os pastores belga-malinois, Turbo e Tarja Preta, já estão sendo treinados há alguns meses, e na semana passada o Turbo passou por um treino em uma área rochosa próximo ao túnel do Quitandinha, na BR-040.

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    O supervisor de inteligência e ações com cães da Secretaria de Segurança municipal e adestrador dos K-9, Leandro Lopes, explica que tem sido feito um trabalho em parceria com Teresópolis. A cadela Tarja Preta, está passando por um treinamento em túneis no município. “Fazemos essa parceria para que tanto nossos cães quanto deles tenham treinamentos em espaços diferentes, melhorando seu desempenho”, destacou.

    Para Leandro, esse trabalho é fundamental para Petrópolis, para preparar as equipes que vão participar de eventuais buscas por vítimas de deslizamentos no município. Neste treinamento na BR-040, também participou a pastora holandesa Scolt, que já trabalha na detecção de drogas.

    A intenção é que treinos com esse grau de dificuldade ocorram pelo menos duas vezes por semana. Além disso, o objetivo é encontrar outros cenários que ajudem a preparar cães e agentes para lidar com diferentes ambientes e situações. Durante a atividade, os cães tiveram que procurar recipientes com compostos químicos que simulam o odor tanto de cadáver quanto de entorpecentes.

    Os cães K-9 são considerados verdadeiros atletas, passam por uma rotina de atividades, segundo Leandro, priorizando sempre a qualidade de vida dos cães. A atuação dos cães é sempre feita em conjunto com as forças de segurança, como Polícia Civil e Militar. 

    A expectativa é começar a treiná-los também para a atuação em busca e resgate de odor específico, que pode ocorrer quando alguém se perde na mata, por exemplo. São traçadas várias linhas de trabalho para colaborar, inclusive, com o trabalho do Corpo de Bombeiros. 

    “É um treinamento tanto para o cão quanto para o agente, já que os dois vão ter que aprender a lidar com situações específicas que vão encontrar em cada local”, disse Leandro. 



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