• Briga em posto: advogado contesta versão de jovem e nega homofobia

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  • 26/01/2019 10:20

    Quatro dias depois de um jovem de 21 anos denunciar o que considerou um ataque homofóbico na área de um posto de combustíveis na Rua 13 de Maio, no Centro, o advogado da empresa, Volnei Paulino Neves, contestou a versão. Com as cenas registradas pelo sistema de segurança do posto em mãos, ele confirmou a confusão, mas disse que a briga não foi por motivo de orientação sexual.

    Nas imagens é possível ver a briga entre o rapaz, a irmã e o funcionário do posto mas, como não há áudio, não é possível saber se houve ofensas. "Estamos nos posicionando depois de analisar as imagens e ficou claro que não houve homofobia. As agressões foram registradas, mas não tiveram ligação com a orientação sexual de qualquer um dos envolvidos. As cenas mostram a mulher, irmã do rapaz que prestou a queixa, alterada. Ela iniciou as agressões físicas e partiu várias vezes em direção ao funcionário”, disse, afirmando que os dois rapazes, aparentemente, estavam alcoolizados".

    As câmeras

    Os registros do sistema de segurança mostram que a confusão começou por volta das 6h30, quando os dois jovens estão sentados do lado de fora da loja de conveniências do posto. Nas imagens é possível ver quando um dos rapazes se levanta e segue até a área exclusiva para funcionários. Ao deixar o local, o funcionário do posto se aproxima e começa uma discussão. Ele apontando a placa presa na porta que indica que o local é exclusivo para funcionários. Como não há áudio não é possível saber o que eles discutem. 

    Segundos depois, a irmã da vítima aparece nas imagens. Ela e o funcionário iniciam uma discussão. As cenas mostram quando ela tenta agredir o homem. "Ela disse em entrevistas que foi agredida, mas foi ela quem chegou agredindo o nosso funcionário, que tentou se defender. É possível ver que ela jogou uma cadeira em cima dele. Não temos como negar a briga, ela aconteceu e repudiamos qualquer tipo de violência, mas em nenhum momento houve crime de homofobia. O que as cenas nos mostram não condiz com o depoimento dado por eles", disse o advogado.

    O crime foi registrado na 105ª Delegacia de Polícia (DP), no Retiro, como lesão corporal e continua sendo investigado. O rapaz que sofreu as agressões procurou atendimento médico e passou por cirugia. Ele já teve alta do Hospital Santa Teresa (HST).

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