• Bandeira Amarela entra em vigor pela primeira vez

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  • 01/03/2016 09:22

    A conta de luz este mês deve ficar mais barata para os consumidores. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleceu, pela primeira vez, desde que o sistema de bandeira tarifária entrou em vigor, a bandeira amarela, com custo de R$ 1,50 a cada 100kw/h (quilowatt-hora) consumidos. Desde o ano passado estava em vigor a bandeira vermelha, com custo de R$ 4,50 a cada kw/h consumidos. Só no mês passado é que a agência fez uma mudança e criou dois patamares para a bandeira vermelha, o que fez com que a cobrança fosse de R$ 3,00 a cada 100kw/h em fevereiro. 

    De acordo com a agência, mesmo com a melhoria nas condições de geração, o sinal para o consumo ainda é de alerta e os consumidores devem fazer uso eficiente de energia elétrica e combater os desperdícios. Para abril, a bandeira passará de amarela para verde – sem custo aos consumidores.

    Apesar disso, a Aneel destaca que a evolução positiva do período úmido de 2016, que recompõe os reservatórios das hidrelétricas, aliada a aumento de energia disponível, redução de demanda e adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro, possibilitou a mudança das bandeiras tarifárias nos últimos meses – atestando que o sistema sinaliza com precisão o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o uso consciente da energia elétrica.

    A agência explicou que as bandeiras tarifárias foram criadas com o objetivo de sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. Sendo assim, as cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.

    A Aneel esclareceu ainda que a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas sim uma forma diferente de apresentar um valor que já está na conta de energia, mas que geralmente passa despercebido. Com isso, as bandeiras sinalizam, mês a mês, o custo de geração da energia elétrica que será cobrada dos consumidores. Não existe, portanto, um novo custo, mas um sinal de preço que sinaliza para o consumidor o custo real da geração no momento em que ele está consumindo a energia, dando a oportunidade de adaptar seu consumo. 


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