• Bailarinos petropolitanos que brilham na Europa preparam grande evento no Rio

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  • 07/01/2019 15:05

    O casal de dançarinos petropolitanos Leandro Zappala e Anna af Sillén de Mesquita , que atualmente moram na Suécia, estão de passagem pela cidade onde nasceram, após uma breve passagem pelo Uruguai, durante o Festival – Campo Abierto, em Rivera. No fim do mês eles retornam para Europa e seguem para um projeto em Berlim. Eles vieram para o Brasil a convite do Festival Panorana, um evento de dança contemporânea, que foi cancelado, mas, apesar disso, seguem com planos por aqui. 

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    “Vamos promover até o fim deste mês um workshop relacionado ao nosso projeto e pesquisa que aborda a relação entre corpo e objeto”, acrescenta Leandro. Trata-se de uma corda de mil metros manipulada em palco por dois corpos durante horas. A iniciativa ainda não tem local definido, mas deve acontecer na Maré ou na Lapa. 

    Leandro e Anna, há oito anos, estão à frente da proposta “QUARTO”, que trabalha no presente e se apropria do acaso como ferramenta. Eles questionam o tempo desafiando o significado humano e a existência. Eles estão fora de si mesmos, se desumanizam, e ao espectador, refletindo a vida, a morte e o mundo. 

    “QUARTO é um movimento de resistência ao fluxo rápido do século 21. Estamos muito felizes, tão envolvidos, tão emaranhados, que essa ressonância é um termômetro importante para continuarmos desenvolvendo e investindo nossas vidas na construção desse projeto”, celebra Anna.

    No ano passado receberam o prêmio “Birgit Cullberg 2018”, o mais importante prêmio das artes cênicas suecas. Um prêmio nacional que os destaca como coreógrafos na Europa. 

    “A premiação nos surpreendeu com, além de uma bolsa no valor de R$ 100 mil coroas suecas, também com muito prestígio, e nos foi entregue na ocasião da nossa estreia da obra ropeSpace, em outubro, no MDT, em Estocolmo”, revela Leandro.

    O casal vem marcando presença nos principais festivais de artes cênicas ao redor do mundo, além de Museus e espaços voltados para arte. Já passaram pela Dinamarca, Noruega, Alemanha, Portugal, Rússia, Líbano, Uruguai, entre outros. 

    A ideia é seguir com a proposta do QUARTO. Em fevereiro estarão em Berlim, em abril na Suíça, em junho e julho na Polônia e Portugal, e em agosto em Estocolmo. 

    “Queremos trazer o espetáculo para o Brasil também. É um desejo forte, mas precisamos articular questões como apoio em patrocínio”, finaliza Anna. 


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