• Atleta trabalha forte em busca do tricampeonato

  • 26/12/2018 10:24

    Aos seis anos de idade, Mayra Aguiar escapava das aulas de balé para acompanhar os treinos de judô da irmã mais velha. As fugas foram tantas que a mãe pediu ao professor da modalidade que acolhesse a caçula, que ainda não tinha idade para começar no esporte. Ele aceitou e o Brasil perdeu uma bailarina para ganhar uma das maiores judocas da história. Com 27 anos, a bicampeã mundial se prepara para lutar pelo tri em 2019 enquanto alimenta o sonho de conquistar o ouro olímpico em 2020.

    O destino de Mayra a levará ao Japão, terra onde nasceu o judô, em busca de conquistas. Primeiro, compete no Mundial. No ano seguinte é a vez da Olimpíada. Para ela, é um passo de cada vez. “2019 será um um ano muito importante, pois vamos buscar a vaga da equipe brasileira para os Jogos de 2020 e também pontos para a classificação individual.

    Nesse sentido, não podemos esquecer dos Pan-Americano, que é uma competição muito forte e vale muitos pontos no ranking. Mas claro que o principal foco da temporada será o Campeonato Mundial”, explica a medalha de ouro nos mundiais de Cheliabinsk 2014 e Budapeste 2017, ambos na categoria meio-pesado (até 78kg).

    Maya sabe das expectativas internas e externas para o tricampeonato mundial, mas garante trabalhar para evitar ainda mais pressão.

    Além do tricampeonato mundial e do ouro olímpico, ambos no Japão, Mayra não deixa os Jogos Pan-americanos de lado. Assim como na Olimpíada, na qual tem dois bronzes, a judoca ainda não subiu ao lugar mais alto do pódio na disputa continental. Ela ganhou prata no Rio de Janeiro/2007 (ainda na categoria abaixo de 70 kg), bronze em Guadalajara/2011 e prata em Toronto/2015, ambos na meio-pesado.

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