• Árvore de crochê montada na Avenida Koeler tem refletores furtados por vândalos

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  • 17/12/2019 10:15

    Mais um caso de vandalismo foi registrado durante o Natal Imperial. A árvore de crochê, montada nos jardins da Vila de Bambus, na Avenida Koeler, teve quatro refletores furtados na madrugada do último domingo, dia 15. A decoração natalina foi confeccionada pelo grupo Crochemigas, que lamentaram o ocorrido. 

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    A árvore de 4 metros foi inaugurada no dia 28 de novembro. A data, em que é celebrada o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, foi escolhida como forma de selar o trabalho voluntário feito pelas Crochemigas durante todo o ano. São 362 quadradinhos de crochê de 20×20 centímetros, que está aberta para visitação. 

    Márcia Coelho, voluntária no projeto, disse que o grupo ficou sabendo do vandalismo nesta segunda (16) pela manhã e que lamentaram o ocorrido. O prejuízo foi calculado em cerca de R$ 280. 

    Desde o início do Natal Imperial, pelo menos, quatro casos de vandalismo foram registrados. Membros da Prefeitura e da empresa responsável pela montagem da decoração da festa fizeram os registros nas delegacias de Polícia Civil – 105 ª e 106 ª. Segundo a Prefeitura, nos primeiros cinco dias do evento a empresa responsável pela instalação e manutenção da iluminação decorativa na cidade precisou substituir 25% dos cabos de LED das árvores devido ação de vândalos. 

    Outros 480 metros de cabos e 100 metros de mangueiras de LED (que enfeitam as pontes) também foram furtados. Bonecos que fazem parte da decoração da Praça da Liberdade também tiveram peças destruídas. No dia 28 de novembro, a Guarda Civil identificou e encaminhou para a delegacia sete homens que foram flagrados com materiais usados na decoração do Natal Imperial.

    A Prefeitura foi consultada sobre novos casos e disse que desde o fim de novembro não foram registrados novos casos de vandalismo relacionados ao evento. Sobre o caso de vandalismo na Av. Koeler, a Prefeitura informou que as imagens do Centro Integrado de Operações de Petrópolis (Ciop) ficam à disposição da Polícia Civil para investigação do caso. 

    Atos de vandalismo como esse são crime e podem gerar até seis meses de prisão e multa aos responsáveis, como prevê o artigo 163 do Código Penal, podendo ainda a pena ser aumentada em três anos por se tratar de dano ao patrimônio público, no caso dos registros feitos na decoração promovida pela Prefeitura.

     

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