• Área da tecnologia domina entre as profissões em alta

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  • 20/01/2020 09:47

    Um levantamento feito pelo Senai mostrou que as profissões ligadas à tecnologia estarão entre as mais promissoras, pelo menos nos próximos cinco anos. No período, ocupações que têm a tecnologia como base não só motivarão a abertura de novos postos de trabalho, como exigirão a requalificação de parte da mão de obra hoje disponível.

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    Para corroborar o levantamento do Senai, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), até 2024 a busca por profissionais com habilidades digitais chegará a 70 mil por ano no país, mas o número de formados na área será de 46 mil. Hoje a conta não fecha e existem muito mais vagas do que profissionais de tecnologia para preenchê-las.

    É fato que a tecnologia também está mudando o ambiente corporativo e exigindo novas habilidades dos funcionários. Daqui a cinco anos, por exemplo, de acordo com o World Economic Forum, 35% das habilidades que hoje são consideradas essenciais vão mudar.

    Já no próximo ano, a 4ª revolução industrial vai exigir uma série de tecnologias: aprendizado de máquina, biotecnologia, genômica, inteligência artificial, robótica avançada e transporte autônomo.

    Com o avanço da Inteligência Artificial, novas concepções de produção e de produtos começam a surgir, os robôs se tornam cada vez mais indispensáveis no mercado de trabalho e diferentes carreiras são criadas. De acordo com um relatório divulgado em dezembro pelo LinkedIn, das 15 profissões que mais crescem nos Estados Unidos, 10 são ligadas à tecnologia.

    Baixo conhecimento matemático é ponto fraco entre os brasileiros

    Para o professor Álvaro Riz de Barros, Head de Data Science na Neki e mestre na área de inteligência artificial, a área de tecnologia tem vagas abertas, mas o despreparo é enorme por conta de um detalhe na área da educação: a base matemática, no Brasil, é fraca. Segundo ele, muitas pessoas sequer dominam programas muito utilizados, como o Excel. “Meu conselho para a pessoa ser um diferencial no mercado de profissões em tecnologia, caso não tenha familiaridade com o assunto, é saber o básico, aprender programas para seguir evoluindo no aprendizado. Saber matemática, estatística, por exemplo, são bons indicadores. É a porta de entrada para ingressar no mercado”, disse o professor petropolitano.

    Álvaro Riz de Barros, especialista em Inteligência Artificial. Foto Divulgação

    Uma das profissões em alta, de acordo com o Linkedn, a cyber segurança promete abrir milhares de vagas no curto e médio prazos. Isto porque, a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exigirá das empresas investimentos em segurança da informação, até porque elas se tornarão responsáveis por vazamentos e, consequentemente pagarão multas altíssimas. De acordo com o especialista Airton Vieira Coelho, esta é uma área ainda pouco difundida no mercado brasileiro e, para comprovar, afirma que o Brasil é um dos países que mais sofre ataques de malwares (vírus) no mundo, dada a falta de uma cultura de segurança nas empresas. “Com a LGPD, essa tendência vai mudar. Quem não investir em cyber segurança, poderá ter um prejuízo enorme”, emendou. 

    Em um país onde mais de 11,9 milhões de pessoas estão em busca de trabalho, a área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é um intenso processo de transformação digital experienciado por muitas empresas, a demanda por quem atua na área tem sido cada vez maior. E Petrópolis se prepara para qualificar profissionais para trabalhar na área da tecnologia da informação. O Serratec vai oferecer uma segunda etapa do programa de novos desenvolvedores e prevendo a demanda que deverá crescer nos próximos anos, lançou a segunda fase de sua instrução. 

    No site do Serratec estão abertas as inscrições para o programa de imersão tecnológica em desenvolvimento de software. As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 31, sendo que o início das aulas está prevista para março. 

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