• Após 33 anos de sua morte, o Mané ainda é reverenciado em Petrópolis

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  • 20/01/2016 10:00

    Hoje completa 33 anos da morte de Manoel dos Santos, o Garrincha. O anjo de pernas tortas, que encantou o mundo com seus dribles desconcertantes, morreu aos 49 anos em decorrência de problemas de saúde ligados ao alcoolismo, deixando uma legião de fãs e um legado que é lembrado até os dias de hoje. E sua passagem por Petrópolis sempre foi recordada, principalmente para quem chegou a conviver com o ex-jogador de futebol. Os registros relativos à presença de Garrincha no futebol petropolitano são poucos, porém revelam o quão importante foi a sua presença na região.A Liga Petropolitana de Desportos possui documentos sobre a participação dele nos campeonatos municipais de juvenil, quando se inscreveu no Cruzeiro do Sul – na época muito badalado no amadorismo municipal.Além disso, tais documentos comprovam que ele teve duas convocações para a seleção da categoria. No ano passado, quando faziam uma limpeza na sala de troféus, os dirigentes do Serrano encontraram um cartão de identificação de Garrincha no clube.O documento é datado do dia 17 de abril de 1951 e revela a presença de famoso craque no mais popular de Petrópolis; aliás, sua passagem é lembrada no livro do jornalista Ruy Castro “Anjo de Pernas Tortas”, no qual o ponta direita foi vendido ao Botafogo pelo equivalente hoje a R$ 150, considerado pelo biógrafo como o pior negócio da história do futebol de todos os tempos. No Esporte Clube Cascatinha fez uma das suas partidas de despedida do futebol no dia 24 de dezembro de 1974. No campo do clube, uma verdadeira multidão se espremeu para ver em ação um dos maiores nomes do futebol internacional. Até mesmo quem jogou com ele se rende ao seu talento nato. Neném Neuman, conselheiro do clube Internacional, do Alto da Serra, recorda a amigos os bons tempos em que juntos atuaram pelo Cruzeiro do Sul. No dia 20 de fevereiro de 1983 Garrincha faleceu. O seu enterro foi o evento com maior número de pessoas daquele ano. Em Pau Grande, localidade de Magé e onde ele nasceu, praticamente toda a população local acompanhou o enterro, que contou com mais de oito mil pessoas.A sua morte teve repercussão no mundo inteiro, afinal era ídolo em diversos países.

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