• APE pede interferência do MPE para garantir estrutura aos alunos da Uerj

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  • 25/08/2016 11:50

    A Associação Petropolitana dos Estudantes (APE), com apoio da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ) e a União da Juventude Socialista (UJS), deu entrada com denúncia no Ministério Público Estadual (MPE) pedindo a sua interferência para que seja garantido um espaço com estrutura, segurança e dignidade aos alunos do curso de Arquitetura da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). “Não concordamos que as aulas tenham início num prédio que não possui as condições adequadas para atender aos universitários”, afirmou a presidente da APE, Carol Chiavazzoli. 

    O petropolitano Igor Mayworm, presidente estadual da UJS, lembrou que em 2004 o movimento estudantil conquistou o passe livre e que obteve outras conquistas como o Cefet, os cursos superiores a distância com o consórcio de várias universidades, a UFF e agora a Uerj. “Reconhecemos que a vinda de um campus da Uerj é uma conquista, porém, não concordamos com a forma como aconteceu e muito menos com a escolha do prédio que não apresenta as condições necessárias para o funcionamento de uma universidade”, comentou Igor. 

    Na semana passada, diretores da APE, UEE-RJ, alunos e professores da Uerj estiveram no prédio, localizado na Avenida Barão do Rio Branco, e constataram as dificuldades para os alunos. “Queremos a universidade funcionando, queremos o início das aulas, mas não podemos concordar que seja num local onde os alunos e professores e demais funcionários estarão em risco”, frisou o presidente estadual da UJS. 

    Rafaela Elisiário, presidente da UJS municipal, disse que os estudantes e professores, assim como as entidades que os apoiam, querem uma solução para o problema. “Somos a favor e lutamos para a interiorização dos cursos superiores, mas desde que sejam realizados em prédios com estrutura para atender com dignidade alunos e professores”, comentou ela, que também questiona a forma como foi feita a escolha do prédio. 

    Igor, junto com a diretora da UEE-RJ, Barbara Cardoso, Rafaela e Carol espera que o Ministério Público Estadual faça com que a direção da Uerj tome as providências para conseguir um local com estrutura para os alunos e professores. “Fomos ao Ministério Público para que seja feita a interdição definitiva do local e que a universidade encontre outro local, com condições para abrigar os atuais alunos e o futuro crescimento do curso”, afirmou Carol.

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