• APAE – Petrópolis pede socorro

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  • 25/11/2016 15:00

    A APAE – Associação de Pais e Amigos de Excepcionais de Petrópolis está pedindo ajuda. A instituição atende, atualmente, a 130 crianças e fila de espera da instituição já conta com 72 crianças. Com o atraso de nove meses sem repasse da verba do estado proveniente da FIA – Fundação para a Infância e Adolescencia, a APAE sobrevive hoje graças aos petropolitanos que ajudam mensalmente a instituição. No entanto, para continuar funcionando, a APAE busca parceiros e novos associados.

    De acordo com Souvenir Barros Alves, gerente administrativa da APAE, são necessários anos de atendimento para cada criança. “O atendimento é feito a longo prazo, logo, para se ampliar o número de alunos precisamos de mais parceiros e associados. O que sustenta a APAE é o telemarketing. Os petropolitanos, graças a Deusno ajudam muito, mas, por causa da crise que está se abatendo no nosso país, estamos com medo do que vai acontecer nos próximos meses”, disse Souvenir.

    Ainda segundo Souvenir, o atraso no repasse da verba proveniente do Estado, através da FIA piorou a situação. A instituição deveria receber R$ 12 mil mensais, mas, nesse ano, a verba só foi enviada nos meses de janeiro e fevereiro. De acordo com Souvenir, não há previsão de quando a verba voltará a ser repassada “A situação está crítica. A verba que recebemos através da Setrac chega direitinho, mas, grande parte dos custos é paga com a verba da FIA. Por isso estamos pedindo ajuda e a procura de empresas amigas para serem parceiros. Nesse ano, ganhamos uma verba proveniente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de R$ 50 mil, uma verba carimbada que será usada para a piscina, com a intenção e implantar hidroterapia na unidade. Estamos com vários planos e para continuar atendendo bem essas crianças, precisamos de ajuda”, disse Souvenir.

    As crianças que estão na fila de espera não podem ficar sem tratamento. “Tentamos encaminha-las para outras instituições, mas está bem difícil conseguir essas vagas. Essas crianças precisam de atendimento o mais rápido possível. Hoje em dia temos muitos adultos que ainda precisam de tratamento e são atendidas na APAE. Os convênios não pagam por maior de 18 anos e temos aqui pessoas com 62 anos, por exemplo. Não posso simplesmente parar o tratamento deles. Não vou coloca-los na rua porque isso significa uma regressão no tratamento. Além disso, o convênio com a Setrac termina em dezembro e estamos na expectativa para renovação. Precisamos dessa ajuda”, explica Souvenir.

    Na APAE, as crianças tem atendimento completo com fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, além de aulas de dança e capoeira.

    APAE não envia cobradores nas residências

    Ainda segundo Souvenir, grande parte da verba conquistada todos os meses é proveniente dos pedidos feitos através do telemarketing. No entanto, muitas pessoas ainda têm receio de doar achando que as ligações são falsas. “O setor de captação da APAE funciona em na federação nacional, em Brasília e na unidade estadual, em Três Rios. As ligações também são feitas por uma empresa do Espírito Santo, então, algumas pessoas acham que por ser um DDD diferente, a ligação é trote. Mas não é. As doações chegam direitinho, tudo é tabelado e registrado. Quem preferir também pode fazer a doação através da conta de luz. A pessoa diz o valor que pode doar e esse dinheiro vem cobrado na conta de luz, com especificação de que é uma doação para a APAE”, explicou Souvenir.

    Quem preferir fazer as doações pessoamente ou através de depósito bancário, deve procurar a sede da APAE que fica na Rua Monsenhor Bacelar, nº 145. As dúvidas também podem ser retiradas pelo telefone 2237-6018. Vale salientar que a APAE não envia cobradores para as casas das pessoas.

    “Não temos cobradores na porta. Algumas pessoas dizem que recebem esses cobradores e é preciso que fique claro que não enviamos ninguém para cobrar”, disse.

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