• Anuário aponta que cidades da Região Sudeste aumentaram gastos com saúde em 2019

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  • 11/11/2020 13:50

    Dados do anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, lançado em outubro pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), apontam que entre as 37 cidades selecionadas da Região Sudeste e que apresentaram dados, 27 ampliaram os recursos aplicados em saúde em 2019 e dez apresentaram retração.

    O maior incremento foi registrado em Serra (ES), com aumento de 26,9%, passando de um gasto de R$ 225,2 milhões em 2018 para R$ 285,7 milhões em 2019. Em seguida, Montes Claros (MG), com ampliação de 25,2% com as despesas na área, saindo de R$ 299,6 milhões para R$ 375 milhões no período analisado.

    Entre os municípios selecionados, destaques ainda para: Nova Iguaçu (RJ), Santos (SP), São Gonçalo (RJ), Osasco (SP) e Uberlândia (MG) com altas de 16,6%, 15,9%, 12,1%, 11,7% e 11%, respectivamente. Os valores são corrigidos pelo IPCA médio do ano.

    Entre as quatro capitais, Belo Horizonte (MG) foi a que teve o maior incremento em gastos com saúde, com 10,1%, passando de R$ 3,5 bilhões para R$ 3,8 bilhões no período analisado. A cidade também teve o maior gasto per capita em saúde entre as cidades selecionadas para o estudo, sendo R$ 1.515,86 por pessoa, enquanto que a média da região foi de R$ 880,79. São Paulo (SP) e Vitória (ES) registraram, respectivamente, aumento de 5,3% e 2,1% nos gastos com a área.

    Por outro lado, o Rio de Janeiro (RJ) foi a única capital a registrar retração, de 2,9%, caindo de R$ 4,8 bilhões para 4,7 bilhões. Dentre cidades selecionadas, a que obteve maior queda foi Ribeirão das Neves (MG), de 11,7%, caindo de R$ 158,9 milhões em 2018 para R$ 140,3 milhões em 2019.

    Em sua 16ª edição, o anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil utiliza como base números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da receita e despesa municipal, tais como ISS, IPTU, ICMS, FPM, despesas com pessoal, investimento, dívida, saúde, educação e outros.

    Consolidada como um instrumento de consulta e auxílio no planejamento dos municípios, a publicação traz como novidade nesta edição informações sobre os impactos da pandemia do novo coronavírus nas finanças municipais no primeiro semestre de 2020.

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