• Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 30/09/2016 12:00

    O assunto é polêmico, eu sei, porém o tema é ilustrado no centro de nossas almas, porque o amor é sede de parcelas vivenciais e, na maioria das vezes, causa e efeito a nos expor por diversas e diversas vidas, trazendo-nos numa necessidade de exploração mais firme de nós mesmos.

     O amor é sentimento nobre e que precisa ser respeitado em todos os seus aspectos. 

    Será que conseguimos mensurar este sentimento em nosso íntimo e em nossa vida? Qual o percentual de amor de cada um de nós em relação ao Criador? Como O vemos, O sentimos e qual a concepção de amor por Alguém Que não É visto por nossos olhos físicos e nem cultivado em imagens seletivas ou organizadas estruturalmente?

     E, em relação a Jesus? Como acolhemos Seu amor, através das palavras e prosélitos lançados, sabendo que muitas das coisas repassadas se modificaram e se modularam de acordo com as necessidades de épocas? Como O sentimos? Conhecemos o poder do Seu amor? Em que percentuais sentimos este amor emanado de Jesus?

    Sabemos que existe diversidade de opiniões e aceitações em relação ao Mestre.

    O amor precisa ser integral e despojado, variando em percentuais em relação a cada ser, como sobre os inimigos e almas que nos impõem torturas e sofrimentos, lembramos sempre que são peças necessárias a promover nosso crescimento e abrir as comportas de nossa humildade e fraternidade.

    Estes inimigos são momentâneos e serão nossos amigos depois de termos delineado todos os campos mal cultivados. Amá-los será questão de tempo, de perseverança e de claridade espiritual.

    Ceifar o ódio é saber que se ele se arraigou em nós foi por encontrar acolhida e terreno fértil a lançar suas raízes. 

    Amor se aprende a delinear, se constrói e se distende, quando nossas almas já estiverem prontas a se identificar com todos os sofrimentos e mazelas espirituais, quando deixarmos as vontades e particularidades e atingirmos os objetivos alheios primeiro que os nossos.

    Quais seriam os percentuais mais distendidos de amor, em relação às almas que habitam nossos lares e que vieram como nossos filhos e filhas? 

    Os pais e os filhos se trazem em papéis de delineações cármicas profundas e exige-se muito de cada um deles nesta convivência mais plena de sentimentos. As diversificações são grandes, porém, os atributos lançados a ambos os farão aprimorar os sentimentos.

    Lancemos jatos de amor aos que passam por nós, aos que se ausentaram de nossas vidas, àqueles que nos envolvem e aos que amamos. Não recuemos por nada, persistamos em anular o ódio, a indiferença e a discórdia, lançando toda a fraternidade que trazemos e com que o Pai nos abasteceu.

    Diante das almas sós e sofridas, iradas ou indiferentes, lembrem-se de que a luz do amor e da fraternidade deverá imperar, pois, se hoje somos distantes irmãos ou se não conseguimos acionar maiores dispositivos íntimos a lançar fagulhas do sentimento nobre, certamente, que nos encontramos em lacunas de amor ou mesmo falidos na nobreza universal que nos conclama a cada apresentação cármica a novas interpretações, justamente, para que aprendamos a nos autenticar no amor e na plenitude de almas, que se mantêm aferidas, constantemente, pelo amor do Criador.

    Amar significa abrir os braços e acolher, sentir e sofrer pela nobreza de um ideal e saber que, em algum momento, em algum dia, este ideal irá realizar-se, mesmo que os cabelos se embranqueçam e as rugas nos entristeçam, mesmo que as lágrimas rasguem nossos corações, cada amor, cada alma surgirá em plenitude de amar, quando aprender a se doar, a não perceber sequer que se doa e que nada está esperando em troca.

    O amor é o ar, a água, a essência que nos traz vivos e prontos a buscar a perfeição. Quando nossas disposições íntimas estiverem nestas equivalências sublimes, saberemos amar, verdadeira e divinamente.

    Últimas