• Alunos da Universidade Federal Fluminense promovem trote solidário

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  • 28/04/2016 17:00

    Os alunos do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense (UFF), campus Petrópolis, promoveram na manhã de hoje um trote solidário no Banco de Sangue do Hospital Santa Teresa. O estoque está próximo do nível crítico e a maior necessidade do momento é pelos tipos sanguíneos O positivo e O negativo. Para elevar o número de doações, começou no dia 18 deste mês a campanha dos times. A BotaSangue termina amanhã e os próximos torcedores que serão convocados serão os vascaínos. 

    A perspectiva de trotear os calouros têm uma nova proposta, de acordo com o Coordenador Geral do Diretório Acadêmico da UFF, Victor Mendes da Silva. A proposta foi feita pelo diretório e os 22 alunos que compareceram ao Banco de Sangue ontem foram receptivos à ideia. O curso conta com aproximadamente 75 alunos entre o primeiro e segundo período. “Muitos gostaram e outros têm medo. Deixamos clara a necessidade de contribuir e convidamos também os funcionários da Universidade”, conta.

    Nas duas primeiras semanas de aula foram arrecadados ainda alimentos, materiais escolares e de higiene e roupas que serão posteriormente doadas a uma instituição de caridade. “Temos uma visão diferente do trote, não temos a prepotência de achar que eles são melhores ou piores que nós. Eles agregam conhecimentos ao meio, pois são de culturas diferentes. Principalmente por cursamos uma universidade pública e temos que impactar a comunidade de alguma forma e queremos fazer a diferença para Petrópolis”, disse Victor. 

    O captador de doadores, Alexandre Paladino, elogiou a ação dos estudantes e disse que a iniciativa é de extrema importância neste momento. “É importante esclarecer que uma doação salva quatro vidas. Estamos 15% abaixo do estoque mínimo e chegando ao nível crítico. A maior necessidade é dos tipos sanguíneos O positivo e O negativo”, afirma.

    Para deixar o estoque de plaquetas com o nível adequado, Alexandre contou que é preciso ter uma constância nas doações. E diferente do que muitos pensam, são os pacientes oncológicos e as cirurgias e transplantes que mais utilizam o sangue e não as vítimas de acidentes. “O sangue é perecível, a plaqueta coagula em cinco dias e as hemácias devem ser descartadas com 35 dias, já o plasma dura um ano. As doações de plaquetas podem ser feitas separadamente e de acordo com a quantidade que cada um tem, com a resistência da veia e com a disponibilidade de tempo, pois essa doação demora 90 minutos”, esclarece. 



    BotaSangue 

    A campanha que faz a chamada para os torcedores do Botafogo praticarem o ato de solidariedade recebeu 240 doadores. A meta era alcançar 500 doações e Alexandre comentou o baixo índice. “No começo era um sucesso e meus amigos compareciam bastante, mas com o tempo o volume da BotaSangue diminuiu porque a maioria se tornou doador contínuo e o movimento diluiu durante o ano”, fala. 

    Amanhã é o último dia de campanha e o atendimento no Banco de Sangue é diário no período das 7h às 18h na rua Paulino Afonso, 477, Bingen, térreo HST.


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