• Acusados de matar o alpinista petropolitano vão a juri popular nesta quarta-feira

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  • 04/12/2018 09:40

    Dois dos acusados de assassinar o alpinista petropolitano Ulisses da Costa Cancela, morto em 2015,  vão a juri popular nesta quarta-feira (5). A vítima foi morta ao errar o caminho para Petrópolis e entrar em uma favela de Duque de Caxias. Ulisses seguia com a esposa e mais um casal quando o carro que dirigia foi alvejado por balas de fuzil. Um dos tiros atingiu a cabeça de Ulisses. 

    O julgamento está marcado para às 14h, no Fórum de Duque de Caxias. Roseli da Costa, mãe de Ulisses, vítima da violência aos 36 anos, pretende assistir ao julgamento. “Espero que seja feita a justiça dos homens. Não vai trazer meu filho de volta mas é o mínimo que pode ser feito. Pessoas como essas (os assassinos) não podem viver em sociedade, têm que ficar presas e pagando pelo que fizeram”, falou. O julgamento deverá encerrar a história de tristeza e dor da família de Ulisses. “Com o julgamento, a gente revive tudo isso. O meu filho, em cima de um mármore, todo ensaguentado, com um tiro na cabeça. Ainda conseguiu falar para a esposa, a prima e o marido da prima se abaixarem por causa dos tiros, mas não conseguiu escapar”, lamentou. 

    Os dois homens que vão à juri popular são réus confessos, e com base em suas declarações, o crime foi cometido ainda por mais três comparsas. O caso ocorreu na noite de 9 de maio de 2015. Ulisses estava com a esposa e um casal de amigos. Quando retornavam de Magé, Ulisses errou a entrada de Imbariê, parando na favela Vila Sapê. Ao perceber o erro, o alpinista deu ré no carro. Neste momento, começaram os tiros. Ele tentou escapar, mas acabou sendo atingido e bateu com o carro no muro de uma casa. O crime foi investigado por policiais da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

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