• A manjedoura está preparada

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  • 05/12/2017 12:00

    Estamos no Tempo do Advento (do latim Adventus: "chegada", Advenire: "chegar a"). É o primeiro tempo do Ano litúrgico que antecede o Natal. Para nós cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde esperamos o Nascimento de Jesus Cristo. Que Ele renove em nós o perdão, a caridade, elimine os preconceitos, nos anime ao arrependimento, à promoção da fraternidade e da Paz. A Santa Igreja encerra o Ano Jubilar e maternal de Maria Santíssima a sustentar a fé e o desejo do povo brasileiro ao ensejo dos 300 anos do encontro da Sagrada Imagem aparecida no Rio Paraíba do Sul. 

    Decorridos três séculos e a devoção mariana se propaga cada vez mais. Maria é o sustentáculo espiritual do oriente ao Ocidente. Dentre todas foi a escolhida por Deus para ser a Mãe de Jesus. Quando Ela disse “eis a serva do Senhor. Faça-se mim segundo a tua palavra” garantia para a humanidade a vida eterna através do Divino Filho. Maria, cheia de graça e fonte inesgotável de nossa fé. Assim que a Mãe de Nosso Senhor recebeu a notícia do Anjo Gabriel foi apressadamente visitar sua prima Isabel que estava grávida de João Batista. E lá do alto da montanha proclamara a honra de receber a visita de Maria como “a Mãe de meu Senhor”. Maria dos mais diversos títulos! Que o amor da doce mãe sensibilize, humanize e civilize a humanidade por vezes conturbada e sem rumo. Que ela renove a esperança. No dia l3, em Fátima vivemos o grande momento das celebrações alusivas aos 100 anos da aparição da Virgem Santíssima aos três pastorzinhos Lúcia, Francisco e Jacinta. Nesse período, milhares de peregrinos povoam a Cova da Iria dessa vez com a Visita do Papa Francisco. Em cada vela, pétala, prece e louvação façam espargir a santa luz ao mundo carente de misericórdia e conciliação. E a Basílica de Aparecida do Norte continua em festa ao celebrar o Jubileu que assinala o encontro da Santa Imagem sem o privilégio da presença do Sumo Pontífice. Mas ele pediu ao Presidente Temer que dedicasse olhar especial aos pobres. 

    A atual conjuntura nacional acabou por contribuir pelo cancelamento da visita papal. A crise moral que se vive vai muito além da econômica. Supliquemos a Maria fonte de luz que continue a nos permitir seus raios a nos direcionarmos ao Divino Filho razão maior de nossas vidas. Maria Porto Seguro, Estrela Guia e Ícone do Espírito Santo. Acolheu a vontade Divina. Foi peregrina, ao invés de guardar a alegria só para si, correu ao encontro do próximo porque ela é servidora. Estava preocupada em servir. Maria solidária. Se em nossos dias tantas moças interrompem a vida de inocentes e outras tantas enfrentam o preconceito de uma gravidez inesperada façamos um retrospecto há dois mil e dezessete anos! Ela foi determinada e não temeu o risco de ser apedrejada. 

    Sua atitude em acolher a vontade Divina a fez magnífica por todos os séculos. E nesse mesmo diapasão louvemos a atitude de José que não se importou em ver seu nome nos “tititis” dos botecos, becos, ruelas e dos bairros ao se unir a uma mulher grávida. Silente e orante acolheu a orientação do Anjo. José foi um homem fiel. Cumpriu o que o Senhor determinou e o privilégio celestial em ser pai adotivo do Messias. Compreendeu a missão de Maria e pela fé aceitou o apelo que o amor do Senhor lhe fez. Viva a Sagrada Família e abençoada seja a família. Proclamou que “todas as gerações agora me chamarão de feliz porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor.”

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