• A história de um vitorioso: o homem e o câncer de mama

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  • 18/10/2020 12:57

    Em outubro, está em evidência a questão do câncer de mama, doença que se caracteriza por uma proliferação descontrolada de células que eram consideradas normais e que têm a capacidade de se espalhar para todo o corpo. A patologia atinge homens e mulheres, com intensidade e manifestações que podem se apresentar de diferenciadas formas.

    A manutenção das consultas médicas de rotina e exames, pelo menos anualmente, pode ser uma grande ferramenta para a descoberta da doença no início. Além disso, conhecer o próprio corpo é essencial, quando se fala nesse assunto.

    No caso dos homens, a doença atinge 1 em cada 100. Roberto Sereno é morador de Magé, tem 63 anos e passou pelo câncer de mama em 2018, se tratando em Petrópolis. Foi em uma consulta com o cardiologista que ele descobriu as alterações. 

    “Descobrimos dois nódulos e logo fui procurar examinar com especialistas. Isso no mês de março de 2018. Logo depois, iniciei o tratamento com os médicos e, em julho, já estava fazendo a mastectomia. Em seguida fiz a quimioterapia e radioterapia. Hoje, faço a hormonoterapia, que deve ser mantida por cinco anos, para prevenção de um novo câncer de mama”, conta. 

    Casado e pai de dois filhos, Roberto hoje leva como seu lema a expressão “vida que segue”. Ele diz que como na vida em que “é preciso enfrentar vários leões por dia”, no câncer também é assim. 

    “A gente não precisa esconder de ninguém. Tem que enfrentar, fazer o tratamento e procedimentos necessários. Ouço muito meus médicos, fui acompanhado pela APPO, pela qual tenho muito carinho e tenho muita gratidão. O homem também tem que se cuidar, isso é muito importante. Uma coisa que fez muita diferença neste período pra mim também foi o apoio da família, que é a base”, pontua.

    Ele ainda reforçou que as possibilidades de tratamento são infinitas e que não é preciso ter medo ao receber o diagnóstico. 

    “Na hora da notícia é um choque, mas depois você se refaz e segue em frente, encara. Quando descobri que estava com câncer, a fé me sustentou. Entreguei tudo diante de Deus, meu sofrimento, minhas dores, tudo o que eu tinha de passar, pois acreditava na minha cura. Não importa qual seja a religião. É só buscar a nossa fé”, finaliza.

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