• Com detecção precoce, chance de cura do câncer de mama chega a 100%

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  • 05/02/2021 18:21
    Por Redação / Tribuna de Petrópolis

    Nesta sexta-feira (5), Dia Nacional da Mamografia, o oncologista do Centro de Terapia Oncológica (CTO), Julio Vieira de Melo, alerta para a importância da realização deste exame para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2020, foram registrados mais de 66 mil novos casos de câncer de mama no país.

    De acordo com o oncologista do CTO, a mamografia consegue detectar lesões pré-malignas, ou seja, uma doença que ainda não teve a capacidade de invadir os tecidos. Dessa forma, a chance de cura é de quase 100%, segundo o oncologista.

    Sobre a idade em que as mulheres devem começar a fazer o exame, Julio afirma que a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a partir dos 40 anos. Porém, quem tem casos de parentes que desenvolveram a doença devem iniciar aos 35 anos. Nesses casos, o médico também pode solicitar outros exames como ressonância e ultrassom da mama.

    Já com relação a periodicidade, o especialista afirma que depende do que for identificado na mamografia. Se inicialmente não houver identificação suspeita, o exame pode ser feito anualmente.

    Caso haja alguma suspeita, a mamografia deve ser feita semestralmente. E quando houver alguma lesão, o médico deverá pedir biópsia e outros exames associados. “É sempre importante lembrar que quanto mais precoce a detecção do tumor, maiores as chances de cura”, diz Julio.

    Para a realização do exame, pacientes que buscam atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), têm os nomes incluídos em um sistema de regulação após o pedido do médico e deve aguardar retorno até que a mamografia seja agendada. Já para quem tem acesso ao serviço privado, o médico faz a requisição do exame e a própria paciente pode agendar com clínicas que ofereçam o serviço.

    Sobre fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama, Julio aponta: obesidade, tabagismo, etilismo, consumo elevado de carne vermelha e uso prolongado de reposição hormonal. Com relação a maneiras de prevenir a doença, o especialista afirma que mantendo hábitos de vida saudáveis com práticas regulares de exercícios físicos e boa alimentação.

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