Uefa insiste com Eurocopa em 12 cidades e quer planos para público até abril
A Uefa insistiu nesta quarta-feira que continua determinada a realizar a remarcada Eurocopa em 12 países, mas deu às cidades-sede até abril para decidirem se os torcedores poderão ir aos estádios para os jogos.
Mesmo antes de a pandemia prejudicar os planos da Uefa para o torneio, que seria realizado no ano passado, a Eurocopa já era um desafio logístico, por ter sido marcada para 12 estádios em países diferentes pela primeira vez.
O planejamento segue sendo complicado, pois uma segunda onda do coronavírus tem provocado a adoção de novas medidas de isolamento em toda a Europa, com os jogos pelas ligas nacionais sendo, em sua imensa maioria, disputadas em estádios vazios. E a reunião desta quarta-feira da Uefa, com o seu presidente, Aleksander Ceferin, e representantes das 12 cidades-sede teve de ser realizada virtualmente.
“A Uefa está empenhada em realizar a Euro-2020 nas 12 cidades originalmente planejadas”, disse Ceferin. “Estou otimista de que as coisas são altamente prováveis de serem muito diferentes em relação ao vírus à medida que nos aproximamos do torneio e é importante dar às cidades-sede e aos governos tanto tempo quanto pudermos para formular um quadro preciso do que será possível em junho e julho”, acrescentou.
Wembley tem o maior número de jogos previstos – sete -, com o estádio de Londres estando previsto para receber as semifinais e a final. As outras cidades-sede são: Dublin, Baku, Munique, Roma, São Petersburgo, Copenhague, Bucareste, Amsterdã, Bilbao, Budapeste e Glasgow.
“Os torcedores são uma grande parte do que torna o futebol especial e isso é verdade tanto na Eurocopa como em outros jogos. Temos de dar o máximo de espaço possível para permitir o retorno deles aos estádios”, afirmou Ceferin.