Presidente da Argentina recebe 1ª dose da vacina Sputnik V
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, de 61 anos, recebeu nesta quinta-feira, 21, a primeira dose da vacina Sputnik V, contra o novo coronavírus, um dia depois de a agência reguladora do país autorizar a imunização de pessoas com mais de 60 anos.
A vacina foi aplicada no braço esquerdo do chefe de governo pela enfermeira Marcela Yanni, no Hospital Posadas, localizado na Província de Buenos Aires.
Após ser imunizado, Fernández reafirmou, por meio de comunicado, a segurança e a eficácia da Sputnik V, que é produzida na Rússia, e garantiu que a prioridade dele é fazer com que o mesmo aconteça com a maior parte da população, no menor tempo possível.
O presidente argentino, apesar de manifestar confiança na vacina russa, deixou claro que pretende “contar com todas as que estejam a disposição”.
Fernández agradeceu aos trabalhadores do setor de saúde pela luta contra a covid-19 e também a todos que estão envolvidos com o desenvolvimento e a distribuição das vacinas.
No mês passado, a Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica da Argentina (Anmat) recomendou a autorização emergencial pelo Ministério da Saúde da Sputnik V, que está sendo aplicada desde 29 de dezembro, quando chegou o primeiro lote de 300 mil agentes imunizantes enviados pela Rússia.
Na terça-feira, foi iniciada a aplicação da segunda dose da vacina, para as pessoas que receberam a inicial há mais de 21 dias.
Na quarta, a Anmat anunciou que estava autorizada a aplicação da vacina Sputnik V em pessoas com mais de 60 anos de idade. Segundo o órgão regulador, a vacina mostrou uma taxa de eficácia de 91,8% nesta faixa etária.
A Argentina espera receber até o fim de janeiro os outros 5 milhões de frascos da vacina russa de duas doses, e em fevereiro 14,7 milhões de doses adicionais.
O Paraguai e Emirados Árabes aprovaram esta semana o uso da Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou. Eles se juntam ao grupo de países que aprovaram o uso emergencial da vacina que inclui Bolívia, Venezuela, Argélia e Sérvia, além da Rússia.
Os casos positivos de covid-19 na Argentina totalizavam 1.831.681 até quarta-feira, e os mortos chegavam a 46.216, de acordo com o Ministério da Saúde. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS