• Eles também derretem: saiba como cuidar dos pets no calor

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  • 20/10/2016 13:45

    Tá calor, tá calor – e a situação só tende a esquentar ainda mais com a proximidade do verão. Se a gente já sente os efeitos das altas temperaturas, os pets não ficam atrás: sol e calor excessivos também os afetam e exigem que os cuidados que temos com os nossos bichinhos sejam intensificados.

    Nessa época, os animais precisam de atenção redobrada para prevenir doenças, proliferação de parasitas e desconfortos causados pelo calor e a umidade. Os cães e gatos também podem sofrer queimaduras de sol, ficar desidratados e se sentir estressados ou incomodados sob altas temperaturas.

    Confira a seguir algumas dicas para ajudar a garantir o bem-estar dos pets sob o calor do verão:

    SOMBRA E ÁGUA FRESCA

    Os bichinhos estão mais perto do solo do que nós, por isso sentem com mais intensidade o calor refletido das calçadas e pavimentos. Caminhar ou brincar sob o sol forte pode desidratá-lo, causar doenças de pele e queimaduras nas patas. Limite os passeios aos horários menos ensolarados (antes das 9h ou após as 18h) e ofereça água fresca à vontade, o dia inteiro.

    CUIDADO COM AS VIROSES

    O número de internações por gastroenterite hemorrágica chega a dobrar nos meses de verão. O sintoma é um agravante de patologias como cinomose e parvovirose, que se manifestam mais intensamente em altas temperaturas, especialmente quando há falhas no protocolo de imunização ou quando o animal recebe vacinas inadequadas. Para preservar a saúde do animal é necessário seguir rigorosamente o calendário anual de vacinação, exigindo a aplicação de produtos de boa qualidade, devendo ser obrigatoriamente realizada por um médico veterinário.

    TOSA PRA QUE TE QUERO

    O ideal é adotar uma tosa mais baixa e frequente no verão, para aumentar o bem-estar do seu pet. Com os pelos curtos, além de amenizar o calor, será mais fácil observar a presença de picadas, parasitas, ferimentos que podem infeccionar ou outras anormalidades na pele.

    DIETA SEM ALTERAÇÕES

    Continue a dar a mesma alimentação que ele está habituado, mas fique tranquilo se parecer que ele está comendo menos: é normal que durante o dia, quando a temperatura está mais elevada, o animal tenha menos apetite.

    ATENÇÃO À HIPERTERMIA

    Os cães não transpiram pela pele como nós: o controle de sua temperatura corporal ocorre por meio da respiração. Quando submetidos a calor intenso, cansaço ou estresse, podem ter dificuldade para perder calor e entrar em um processo chamado hipertermia, em que a temperatura corporal sobe de maneira aguda e exacerbada, levando a mal estar, aumento da frequência respiratória, inquietação, distúrbios de coagulação sanguínea, vômitos e até parada cardíaca. Os animais de focinho curto tendem a sofrer ainda mais com as altas temperaturas. Por isso, evite situações de calor intenso (passeios em horários mais quentes, ficar em carro parado por muito tempo ou viagens longas). Se o cão estiver ofegante, procure lugares adequados para que ele possa se refrescar e ofereça água fresca.

    SEM CHANCE AOS PARASITAS

    Nesta época também é mais comum a proliferação de pulgas, carrapatos e outros ectoparasitas. Para prevenir sua infestação, o ideal é adotar uma tosa mais curta e usar produtos apropriados para o combate, tanto no animal quanto no ambiente. Procure aplicar antipulgas a cada 30 dias. Se perceber sinais de parasitas, procure um veterinário para que ele indique o melhor controle.

    CÂNCER DE PELE É COISA SÉRIA

    Cães e gatos também podem desenvolver câncer de pele se expostos ao sol. A incidência é maior em animais brancos, de pelagem curta e pele rosada, mas também pode ocorrer em pets que tenham focinho, orelhas, região dos olhos e abdome despigmentados. Em todos estes casos, quando for inevitável a exposição ao sol, deve-se aplicar filtro solar próprio para animais, indicado por um médico veterinário.

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