MTE não tem vagas para fazer carteira de trabalho
Muitos petropolitanos continuam enfrentando dificuldades para conseguir emitir a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) na delegacia do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que fica na Rua do Imperador. Entre os principais problemas encontrados está a dificuldade de conseguir agendar um atendimento.
Atualmente, para conseguir dar entrada na Carteira de Trabalho, é preciso realizar um agendamento e cadastro por meio da internet. A partir daí o cidadão pode ir até o posto ou delegacia do MTE onde o atendimento foi agendado portando os documentos necessários para que seja emitida a CTPS. No entanto, esse agendamento não tem sido tão fácil.
Lohrena Fontainha, de 18 anos, já conseguiu uma oportunidade de emprego. Por isso ela precisa levar a carteira de trabalho o mais rápido possível na empresa contratante. O problema é que até hoje ela não conseguiu emitir o documento. “Eu estudo de manhã e consegui o emprego à tarde. Não se pode trabalhar sem carteira assinada e por isso, assim que recebi proposta, eu corri atrás da carteira. Moro em Araras, tive que pegar dois ônibus para vir até o Centro e descobrir que o agendamento teria que ser feito virtualmente”, contou. Depois disso, Lohrena voltou para casa, mas não conseguiu agendar, por falta de vagas. Duas semanas depois a jovem voltou à delegacia do MTE, mas não obteve sucesso, justamente por não ter conseguido o agendamento.
Esse tipo de problema tem se repetido e já se arrasta há algum tempo. A Tribuna recebeu, pelo menos, três reclamações nas últimas semanas.
Nossa equipe foi até o Ministério do Trabalho e Emprego de Petrópolis. Lá havia poucas pessoas à espera, um cenário bem diferente de alguns anos atrás. No entanto, ao tentar agendar um atendimento pela internet, não havia vagas. No site aparecia uma mensagem informando que a próxima vaga seria apenas no dia 10 de outubro. Mesmo assim, não é possível reservar atendimento na data.
A delegacia de Petrópolis informou que o órgão se posiciona por meio da Superintendência Regional, no Rio de Janeiro. A Tribuna então procurou o órgão, mas até o fechamento desta reportagem não obteve um posicionamento.