95 mil em Petrópolis ficam sem o auxílio emergencial
95 mil em Petrópolis ficam sem o auxílio emergencial
Se o governo interino de Hingo Hammes ainda não se ateve era bom pensar neste fator: com o fim do auxílio emergencial, 48 milhões de pessoas, sobretudo trabalhadores informais, em todo o Brasil, ficarão sem ajuda financeira do governo federal este mês apesar do aumento de casos de covid-19 e das restrições impostas a alguns setores para evitar aglomerações. Em Petrópolis seria pelo menos 95 mil pessoas que receberam auxílio ao logo de 2020, um total de R$ 317 milhões, e que agora começam o ano sem a ajuda. É preciso um plano de apoio para essas famílias.
Não vai caber
Além de permanecer com apoiadores da gestão Bernardo Rossi em muitos e muitos cargos, o prefeito interino Hingo Hammes tem o desafio de também nomear uma penca de indicados por vereadores nos quase 600 cargos em comissão da prefeitura. Tem dito isso aos secretários recém-nomeados. Mas será que vai caber todo mundo?
A conferir
Longe de os Partisans serem portadores de más notícias, mas não custa o aviso: a lua de mel do povo com os novos vereadores e com o prefeito interino dura apenas três meses. Depois, começam a cobrar porque os maus feitos do governo anterior não foram explanados e o que os eleitos estão fazendo.
Mais tempo
Com as funções dos tribunais eleitorais retornando em fevereiro a previsão de que as eleições complementares só sejam realizadas no final de abril ou início de maio. Mas também dependerá da pandemia. Ou seja, o governo interino pode ficar além da conta. Tem gente, como Márcio Arruda, ex-vereador, que aposta que com menos de um ano não tem nova eleição. A conferir.
Eleições suplementares
Nas esquinas se fala, nas eleições suplementares, de uma chapa da direita com Elias Montes a prefeito e coronel Arnaldo Vieira Neto, de vice. Quem conhece bem ambos crê que não rola, não.
Explicação
Frases mais ouvidas pelas chefias do governo interino nas repartições públicas:
– Já era assim quando cheguei.
– Sempre foi assim
É Hingo… Não é mole, não…
Que conta é essa?
O governador Claudio de Castro, a partir de hoje na região serrana, para marcar os 10 anos da tragédia de 2011, diz que os rios de Petrópolis, Teresópolis e Friburgo receberam investimentos de R$ 325 milhões do governo federal, e cerca de R$ 79 milhões, do Fecam, o Fundo Estadual de Meio Ambiente. E que estão previstas novas intervenções. Olha, não sabemos em Terê e Friburgo, mas aqui não aparenta esse investimento, não…
Acervo 1
Márcio Nunes, neto de César Nunes, pioneiro da cinematografia, continua na batalha para preservar 1.800 filmes que compõem o único acervo do interior do estado. Datados de 1940 a 1985, os filmes englobam imagens da enchente de 1966 em Petrópolis, os bailes no Hotel Quitandinha, a inauguração do Obelisco e as corridas de carro na cidade entre outras centenas de cenas que marcaram a cidade.
Acervo 2
Márcio preserva como pode, com enorme dedicação e carinho, o acervo do avô, em uma garagem na casa da família. Chegou a ter em 2018 um projeto aprovado no Ministério da Cultura, mas esbarrou na falta de um financiador. A esperança é que o governo interino veja no acervo a possibilidade de preservar a história documentada da cidade e do país.
Foto do acervo de César Nunes – único no Estado – com filmes sobre a cidade e que aguarda apoio governamental para ser preservado
Pegou pesado
E o vereador Ronaldo Ramos não aliviou o colega estreante, Junior Paixão, que no governo Rossi foi coordenador dos agentes regionais. Levou a plenário fotos dos equipamentos da regional da Posse com máquinas quebradas, falta de material e equipamentos. E fez um discurso contundente sobre o abandono dos distritos.
Papelarias
Sem previsão de retorno às aulas presenciais, a galera das papelarias tá meio cabreira. Lotados sempre em janeiro, estes estabelecimentos amargam pouco movimento com as crianças e adolescentes ainda com perspectiva de aulas virtuais.
A Casa do Colono, um dos museus mais bacanas de Petrópolis, por um ângulo diferente.