• Hingo Hammes assume a Prefeitura; Fred Procópio será presidente da Câmara

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  • 02/01/2021 13:22

    O vereador Hingo Hammes, do DEM, foi eleito presidente da Câmara, nesta sexta-feira (1º), e assumirá a Prefeitura de forma interina. Hingo teve 6 votos. Ele disputou a eleição com Gilda Beatriz (PSD), que teve 2 votos; Marcelo Lessa (SD), com 2 votos; Yuri Moura (PSOL), Octavio Sampaio (PSL) e Eduardo Ferreira (Republicanos) – que tiveram um voto cada.

    Hingo recebeu os votos dos vereadores Marcelo Chitão e Fred Procópio, ambos do PL; Domingos Galante, do PSC; Dudu, do MDB; Júnior Paixão, do DC; além do próprio Hingo. Gilda recebeu o apoio de Júnior Coruja, seu colega de partido; e Marcelo Lessa recebeu o voto de Mauro Peralta (PRTB). Ronaldo Ramos, do PSB, se absteve de votar.

    Fred Procópio é o novo presidente da Câmara

    Fred Procópio, do PL, foi eleito primeiro vice-presidente da Câmara e irá assumir o comando do Legislativo, uma vez que o presidente eleito irá assumir o cargo de prefeito. Procópio teve 13 votos – houve apenas uma abstenção, da vereadora Gilda Beatriz. Para a segunda vice-presidência, foi eleito o vereador Júnior Coruja, do PSD, com 11 votos e três abstenções. Com a dança das cadeiras provocada pela situação judicial das eleições, ele irá assumir a primeira vice-presidência.

    A distribuição dos demais cargos ficou da seguinte forma: Yuri Moura, do PSOL, foi eleito primeiro-secretário, com 10 votos; e Júnior Paixão, do DC, foi eleito segundo-secretário, com 13 votos e uma abstenção.

    Entenda a situação

    A situação que levou Hingo à prefeitura é fruto de um imbróglio jurídico que teve origem nas eleições de 2020. O candidato mais votado no segundo turno, Rubens Bomtempo (PSB), não foi diplomado. O ex-prefeito teve a candidatura deferida pelo juiz Marcelo Machado, da Justiça Eleitoral em Petrópolis, mas seu registro foi negado pelo colegiado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por uma condenação que o deixou com os direitos políticos suspensos.

    O caso não chegou a ser julgado pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília, e uma decisão monocrática do juiz Sérgio Silveira Banhos, do TSE, impediu a sua diplomação. Como o indeferimento ocorreu após o prazo para o registro das candidaturas, os efeitos do indeferimento valem para toda a chapa. Com o cargo de prefeito vago, a legislação estabelece que o presidente da Câmara deva assumir interinamente, até que haja uma definição final do TSE sobre a situação.

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