• Prefeitura remarca para 2021, licitação para restauração do Painel Djanira

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 15/12/2020 10:35

    Depois de quase três anos de espera e uma licitação adiada, a Prefeitura de Petrópolis remarcou para janeiro de 2021 o pregão para a contratação da empresa que fará a restauração do painel Djanira. O investimento é de R$ 717.849,99 – vence quem oferecer valor inferior. Os trabalhos devem ser concluídos em oito meses. 

     A primeira data da licitação estava marcada para outubro, mas teve que ser adiada após questionamentos feitos pelas empresas interessadas em participar. No início do mês a Prefeitura respondeu a todos os ofícios e pôde, enfim, marcar a licitação. O edital já está disponível no site da prefeitura (www.petropolis.rj.gov.br)

    De acordo com o edital, todas as etapas da restauração deverão passar pela avaliação e aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), que formarão uma comissão para acompanhar os trabalhos. O documento também especifica critérios rigorosos para a escolha da empresa e equipe técnica que fará o restauro, tendo em vista a fragilidade do trabalho e importância da obra.

     Além da restauração, a empresa vencedora será também a responsável pelo transporte e instalação do painel no seu local de origem. O paine Djanira ficou por 64 anos no auditório do Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio, mas depois de décadas sem manutenção, precisou ser retirado para que fosse feita sua restauração.  Desde 2017, ele está em uma sala do Centro de Cultura Raul de Leoni.

    A reforma do painel faz parte de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre a Prefeitura e o Ministério Público Federal (MPF), em 2010. O mural tem mais de 12 metros de comprimento e três de altura. A artista retrata na obra a diversidade de cenas e paisagens brasileiras. Ele foi feito especialmente para Petrópolis. 

    Djanira é natural de Avaré, cidade do interior de São Paulo, e morreu no Rio de Janeiro aos 64 anos. Grande parte da sua obra faz parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes, na capital do Estado.

    Leia também: Prefeitura alerta para falsa informação sobre locais de testagem para covid-19

    Últimas