Anvisa interdita lote de achocolatado
A morte de uma criança de dois anos em uma cidade do interior do Mato Grosso, supostamente causada pela ingestão de uma bebida achocolotada, provocou o surgimento de vários boatos nas redes sociais, não só na região Centro-Oeste como em todo o país. Circulam no WhatsApp e Facebook publicações indevidas com fotos, vídeos e especulações com relação a determinados produtos do mercado de laticínios.
O caso aconteceu na última quinta-feira (25), na cidade de Coxipó, onde a criança deu entrada numa policlínica com parada cardiorespiratória. Uma ocorrência foi registrada na delegacia de homicídios do município. Segundo a mãe da vítima, a criança morreu após ter ingerido um achocolatado industrializado, doado por um vizinho. O caso será investigado pela Polícia Civil.
Diante da situação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por meio de medida cautelar decretou a interdição do lote 21:18 da bebida láctea UHT de sabor chocolate, de 200 ml fabricada pela empresa Itambé S/A. A medida foi tomada por meio da resolução de número 2.333/16.
Sobre o caso, o Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon) de Petrópolis divulgou um comunicado oficial, reconhecendo a interdição e alertando os petropolitanos sobre o caso. A orientação é de que, ao comprar o achocolatado o consumidor certifique-se de que o mesmo não pertence ao lote 21:18, que foi suspenso pela Anvisa. Caso algum produto do lote seja encontrado a recomendação é de que o cliente acione o Procon de Petrópolis pelo telefone (24) 2246-8477.
Quanto aos outros produtos citados nas publicações das redes sociais, como o Toddynho, a Anvisa e o Procon disseram não haver irregularidades até o momento.