• Mais de 150 trabalhadores nas obras da serra se reúnem

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  • 03/02/2016 10:55

    No início da manhã desta terça (02), uma assembleia do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Civil (Siticommm) reuniu os funcionários das obras de construção da nova pista de subida da serra para discutiras reivindicações feitas às empresas que realizam a obra para a Concer. O encontro, que aconteceu no Belvedere,às margens da BR-040, informou aos trabalhadores sobre as primeiras negociações do acordo coletivo para o reajuste salarial, manutenção dos benefícios da categoria e ainda falou sobre as possíveis demissões. A contra proposta causou insatisfação e novas negociações serão feitas.A reunião, que contou com cerca de 150 funcionários, teria sido proibida pela Concer,empresa que explora o pedágio na rodovia. O Siticommm informou que a argumentação da empresa foi que haveria risco para os trabalhadores, que ficariam à beira da pista meio ao grande fluxo de veículos.A Tribuna tentou contato como diretor financeiro, Ronaldo Rodrigues, e também como coordenador do contrato,Bruno Amaral, que estavam no escritório, no Belvedere,para esclarecerem o acordo, os boatos de demissões e também o atraso da construção, porém ambos optaram por não conceder entrevista.A contraposta da empresa,anunciada pelo presidente do Siticommm, Josimar Campos,prevê reajuste salarial de 3%.Não haveria reajuste do vale alimentação.Os trabalhadoresrejeitaram a oferta. Uma reclamação unânime entre os funcionários foi quanto ao corte do plano de saúde. De acordo com Josimar, o documento de risco da obra não foi enviado ao Siticommm ainda. “Entramos na Justiça do Trabalho com uma ação para que os peritos fiscalizem as condições insalubres”, aponta.Durante a reunião foi mencionada ainda a redução do quadro de funcionários e um anúncio feito no fim de janeiro prevê o desligamento de cerca de 100 funcionários.De acordo com o Siticommm,atualmente a obra conta com cerca de 400 funcionários e a maior parte deles é de pessoas de outros estados. Há também empresas subcontratadas, que têm 35 funcionários atuando na obra. Segundo o presidente do sindicato, em 2013 eram cerca de 1.500 trabalhadores,sendo que 300 eram das subcontratadas.Em abril do ano passado o número caiu para 900 funcionários. Com isso,as demissões em oito meses reduziram esse número para menos de 500 trabalhadores nos canteiros.

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