A história de Petrópolis-RJ em poesia
Entre arbustos robustos de quão augustos encantos… Um Palácio plácido monárquico verânico… Conta sua história, ó Cidade de glória, ó rosa formosa do Atlântico!
Entre tantas plantas atlânticas que a encantam e a revestem…
Ó Petrópolis, em ti percorre a cor de própolis que a enobrece…
Teus pássaros fortes e nobres cantam no alfobre o Hino de Petrópolis e a enriquecem!… Suas notas, ó notem… Ó olhos acordem ao som de seus acórdes, ó estrela da sorte do Sudeste!
Enflore a bela metrópole… Brilhante acrópole de excelsas montanhas…
Centro monárquico do rei inspirado…O maior Chefe de Estado, cujo legado proclama!
Insigne Palácio onde o rei coroado deu os seus mais fortes abraços rememorados às luzes serranas… Luzes lunares de espetaculares artes campanas…
Foste selo perfeito… Foste Capital do Rio de Janeiro… por oito anos, com tantos planos petropolitanos no anseio de teu seio!
Teus pássaros cantores colhem o pólen dessas flores, em claras fontanas serranas em esplendores, cantam teus amores verdadeiros!
Cidade de Pedra… Capital intelectual cultural de época…
Capital Imperial de incomuns ética multiétnica de povos primeiros sobre teus outeiros, sob o sul de teu Cruzeiro!
Por oito anos, Capital com especial zelo perito…
Oito é o numeral símbolo oficial do infinito…
Oito anos, Capital formoseando e historificando o chão bonito!
Ó Capital do infinito!
A filosofia de sua geomorfologia faz da História poesia aos seus filhos benditos!
Petrópolis amada…
Tuas madrugadas serenadas em Serenatas e cantatas…
Tuas conversas entre Serras agregam aquarelas de águas belas que saltam cristalizadas…
Sons sempiternos que saem dos castelos que foram anelo da Sede Monárquica…
Serra fluminense… Grande nascente de águas correntes em rios…
Serra que dá à luz os rios cheios de luz, aquário em refluz no Brasil…
Em suas estradas, em suas moradas se vêem gravadas as pegadas do rei!
Cortina de Pedra que recobre a Pólis dessa terra de belezas tão ternas que descrevê-las não sei!
Serra que descortina a majestura das arquiteturas divinas… Eis as minhas rimas passeando pelas esquinas da Cidade do rei!
Capital fenomenal de grandezas…
Seus momentos expressam talento, desenvolvimento e destreza…
Curva-se a História perante a glória de sua perplexória natureza…
Serra que encerra um Reino que impera em antigo laurel…
Entre montanhas que bem alto alcançam o louvor e as danças do Céu!
Serra da Estrela que toca as estrelas, festeja, centelha e integra a telha da constelação fiel…
O laço de teus palácios em aliança… Conte as fontes dos teus montes de esperança, ó terra de mel!
Entre as tranças de tuas montanhas, alta semelhança com os Braganças, altura que alcança Arranha-Céu…
Óh, antes não morro sem escalar teu Morro, sem beijar-lhe o topo e abraçar esse povo, belos rebrotos de Princesa Isabel!
Ó Cidade de Pedro… Quão perfeito o projeto teu!
Majestosa entre Serras vultosas, tão altas que tocam a face brilhosa de Deus!
Serra maravilhosa que toca a lua Nova, com mãos rochosas fulgorosas iguais tocha que se acendeu!
Os lábios sábios de teus montes altos beijam o rosto amado do Cristo Redentor monumentado, que a arte ergueu…
Ó Serra em seivas … Eu sei que tu beijas a face tão meiga que em brilho lanteja, a face de Deus!
O sol viu, com sua lanterna, o mar derramar suas pérolas para além dessa Serra, para dentro dessa terra, onde Pedro II amadureceu…
Terra das Pedras…
Terra de Pedro…
Nasceste forte, ó Petrópolis, nos olhos que nunca morrem, olhos de Pedro Primeiro!
Amor à primeira vista…
Cidade protagonista da inteligência monarquista, bem quista, que em bela conquista pacífica sobreveio…
Cidade nascida do ponto de vista, da visão predrista, no olhar sobre a brisa, olhar de Pedro I… Olhar encantado sobre o espetáculo de seus matos… Encontro apaixonado entre seu ser politizado e o chão amado, ali pernoitado, Petrópolis nascia em seu peito!
Abriu-se-lhe o Inventário… E Pedro II fê-lo herdado … Sim, herdou o campo magno do Córrego Seco …
Ó Serra da Estrela!
Tua postura testemunha as conversas entre a lua e o Padre Corrêa …!
Na Fazenda do Padre Corrêa…alfazema exalando entre Cordilheiras… D. Pedro I passou a noite inteira… Pernoite histórico!
A natureza em vozes oceânicas convida em nota lírica e chama D. Pedro I à região Serrana desse solo…
Era 1822, eis a cena:
D. Pedro I dorme na futura Petrópolis na casa do célebre Sacerdote, na Fazenda…
E ficou encantado com o cheiro dos matos… Com a Aurora que chora orvalhos em gotas de beleza!
Seu sonho dourado era erguer um Palácio na Serra, bem alto, nos braços da natureza!
O enfeite dos deleites sob a Grande Parede da Serra entre verdes, fala que o rei ali esteve… Rei moderador…
Terra bela entre Serras soberanas… Entre rochas que se comportam como princesas santas… em labor…
Como rainhas guardiãs em suas manhãs… Rochas sãs dos primeiros clãs que o Rei admirou!
Falam da Coroa que ainda ressoa entre as pessoas da terra boa dos Braganças…
Arte de Deus esse Morro seu… Ápice e apogeu que conheceu o Rei seu…Este ainda criança!
Expressivo tema para um rico poema… Sob o bico de pena serena, ao cheiro das açucenas que acenam para Petrópolis…
D. Pedro I, com brilho nos olhos, nos tempos primórdios, aprecia a Serra dos Órgãos e vê seu Forte !
Município com início magnífico, nascido sem escravos constituídos… Princípio com espírito nobre!
Cidade ditosa… Rosa formosa…que desabrocha entre as rochas que a denotam e a recobrem!
Teu nascimento foi naquele momento em que D. Pedro I a via rompendo, tua Serra vencendo os ventos… Tu nascias pleno, ó chão forte de Petrópolis!
Petrópolis, Pólis de rochedos…
O seu Município inteiro nasceu primeiro no olhar de D. Pedro Primeiro, olhar nobre!
Olhar apaixonado sobre o espetáculo desse chão orvalhado… Chão de quão porte!
D. Pedro I, o Imperador, comprou a Fazenda do Sargento Mor, e o termo da Escritura assinou, com muitos sonhos!
D. Pedro Primeiro comprou aos seus termos a Fazenda do Córrego Seco, em grande zelo e apreço por vinte contos…
Fazenda clássica… Mãe dinástica…de um Império de graça… comprou-a do senhor cuja graça é José Vieira Afonso…
Também comprou terras no Alto da Serra, Quitandinha em relva, Retiro em Selva…Expandiu suas terras, seus planos…
Desenvolveu o mérito do projeto de um Palácio-Castelo, no entanto abdicou-se no Trono…
Portugal em crise estava… E D. Pedro I segue pelas águas… Para conter lides que inflamavam… E com didática monárquica vai acalmando…
Deixou um Regente para essa gente … D. Pedro II, gênio inocente, menino soberano! … Que crescentemente assumiria A Coroa que na História brilha… O nosso maior Estadista se maiorizando!
Antes, em Petrópolis varonil, sob esse céu de anil…D. Pedro I viu na amenidade do teu frio… uma cura em esperança! A réplica gentil da Europa no Brasil… E nesse clima sentiu a cura para a filha de graças mil, Princesa Paula Mariana…
Fazenda Córrego Seco, histórico centro, mui perfeito aqui!
Antes, nome indígena, entre colinas lindas… “Fazenda Tamaraty”…
Significava “pedra rolando à água “…
Pretérito que fala nas pautas culturais dessas moradas daqui!
Fazenda do Padre Corrêa… Casa grande hospedeira…
Capela consagrada, onde ele orava em preces verdadeiras…
Também ali havia uma varanda bonita, figos, milhos, plantas frutíferas em eras primeiras…
Padre Corrêa esforçado…E ao seu cuidado, gados, cravos, e café…
Fabricava ferraduras, cultivava com ternura, vinhas, maçãs de grande espessura, marmelos belos em fecunduras, e orava com fervura e fé!
Fazenda Córrego Seco, cuja Sede daquele tempo era onde hoje vemos o Pio XII Edifício!
Rua Marechal Deodoro…
No Centro Histórico…
Legados maravilhosos que os olhos vão lendo!
D. Pedro II, o Rei amado, o maior Chefe consagrado de Estado, herdou as terras que seu pai havia comprado… E na Serra da Estrela… Com com destreza e nobreza ergueu, Vossa Alteza, um Palácio…
Um Palácio de verão… Bem no coração do chão da região, magnificado!
Hoje, Museu Imperial…
Milhares de novas gerações em contemplações de seu Memorial…
Ó Serra bússola dos antepassados…
Sobre ti, índios bravios coroados palmilharam, escalaram…
Bandeirantes viajantes anelantes na Estrada do Ouro de dantes passaram… E viram o Paredão, do então Sertão, desse chão descortinado!
Ali havia bastantes ranchos anexantes para hospedar viajantes cansados… Jornada penosa na memória da História primórdia do povoado…
Subida da Serra Velha…
Sob lombos de cavalos, rosto suado, molhado, serenado, pingando na Serra…
Pés humanos com esforço sobrehumanos, sonhando em veredas abertas…
Século dezessete ali…
Foi trânsito difícil de ir e vir…
Aberto pelos Bandeirantes aqui…
Constituídos de trilhas… Picadas antigas… rumo às auríferas minas, que hoje minhas rimas vêm abrir!
Serra da Estrela!
A Serra de Portugal tu espelhas…
Da maior Serra continental de Portugal és irmã gêmea!
Lá, Também chamada “Serra Estrela” em sua morada!
E aqui, a Serra estrelando os acórdes oceânicos, topo homônimo no alto observando o belo panorâmico, mas assentada!
Serra da Estrela…
Monumento natural milenário…
Desconhecimento colonial bicentenário…
Advento Imperial projetado, ó vinde e veja!
No Brasil colonial, Serra em desconhecimento total… Terra querida, por 200 anos escondida pela parede idílica rochal…
Como uma noiva ataviada, enfeitada, desposada em véu e grinalda, noiva real…
Discreta, coberta pelas serras, à espera do amado dela, o Rei Imperial!
Hoje, essa estrada relíquia…Como “Serra Velha” conhecida… Ou “Calçada de Pedra ” se identifica, e brilha a trilha e suas milhas na memória da História paradisíaca….
Viajantes em esperança, na dificuldade de suas andanças, enterraram seus mortos, suas crianças que faleceram em meio do caminho sertanejo de penanças….
Paulo Barbosa, Mordomo…
Incumbiu o veterano Júlio Koeler a um plano…. santo plano de Engenharia!
O Mordomo Imperial, em plano especial, uma nova estrada serranial, para carruagem real e estadual passariam!
Na antiga estrada, onde só passavam cavalos de carga… rusticial…
Só mulas selvagens, mas agora é passagem de modernas carruagens de roda triunfal!
Koeler, o Engenheiro…
Germânico naturalizado brasileiro…Construiu ligeiro a Estrada Normal da estrela pretopolital, arrendou a Fazenda Imperial em dons ordeiros!
Koeler, em talentos profundíssimos, executou o Plano Urbanístico, engenharizou e avenidou os sítios, com Código de posturas municipais excepcionais em grande estilo!
Os cursos dos rios… Koeler assistiu e viu as idas e vindas dos rios, e inspirando sentiu, e foi desenhando… Estradas de rodagens, com inteligentes vantagens… Beijando as margens de belas drenagens, as ruas de passagens foi ladrilhando…!
D. Pedro II, rei eterno…
Aos 18 anos assina Decreto em seu Império, em seu Castelo, número 155, o Rei sério assina a fundação da povoação, exigindo a construção da Sede do Império!
Também as construções de imperiais quarteirões, igreja para orações e um Cemitério…
A Fazenda do Córrego Seco é arrendada neste momento, à Koeler o Engenheiro, que traçou em brilho perfeito a Cidade de veraneio do Império!
Koeler Petrópolis projetou… E, para a Igreja um terreno reservou… Com arte bucólica, ergueu a Igreja Católica, em beleza gótica, que a ótica histórica eternizou!
Depois, a atual São Pedro de Alcântara Catedral, no tempo, imortal… Tem ecos de louvor, onde o Rei orou e cantou!
Cidade de um povo fervoroso…
Bem antes, em teu chão formoso… Em 1734, eis um fato religioso:
Foi inaugurado em assembleia a primeira Capela Conceição das Pedras… Reverbera a reza e os coros…
Pelo Desembargador primeiro… Euzébio Alvarez Ribeiro… nos ecos dos tempos ouço!
Seu plano de urbanização trouxe a esse chão… muito colono alemão e tambem imigração de toda região da Europa…
Alemães e portugueses, por suas vezes, povoaram chão esse… de forma aportória maravilhosa!
Virginie, e oJustine navios…
Aportaram no Brasil, no mar do Rio…, lindo mar azul anil… de águas gloriosas…
O balançar das águas, com a chegada das famílias imigradas, a bordadas, a Serra escutava curiosa!
A planta de povoação alemã…
Colônia agrícola de nítidas maçãs e romãs…
Se lêssemos sobre seus pêssegos em cordiais apreços nos sucos perfeitos de suas manhãs!
Alemães e portugueses na povoação colonial…
Evoluíram o comércio do Império monarcal…
Franceses peritos, no ramo alimentício, e nos jardins do Município, com trabalhos exímios, influência fundamental!
Italianos trabalhariam na Companhia Petropolitana que tecia a veste e cia, no chão municipal… Fabricando tecidos lindos em brio…Agasalhando os petropolitanos do frio serranal…
E fazendo massas para as massas, em sabores que perpassam a qualidade carboidrata nutricional…
Sim, faziam as primeiras massas que para a História passam, em folha que não amassa, culinária sacra cultural!
Ingleses com trabalho nobre… Evoluíram o transporte da linda Petrópolis, em presteza que envolve a História forte local!
Os ingleses, naqueles dias, também se destacariam na Empreendedoria de Hotelaria para a Pólis que viria a ser turismal histórico patrimonial…
Colonos, em destreza que encanta, abriram estradas petropolitanas, sob a rica planta Koelerana… Derrubaram matas, fizeram casas, prédios e praças… Hoje Museus em graça, e em fama tamanha!
Koeler, em suas urbanizações, fez as nominações dos Quarteirões com referenciações às regiões da Alemanha!
Também fez menção epopéia à outras Nações européias, como a abelha lembra a colméia na Pólis multiétnica em lembranças!
Fez várias homenagens às múltiplas nacionalidades nos Quarteirões da Cidade em predominância!
Quarteirão italiano, por sua vez…
Quarteirão francês…
Quarteirão suíço fez…
Sem esquecer nenhuma vez do povo belga e libanês, em leis dessas alianças!
Petrópolis, Cidade nas alturas!
O som de corações de várias Nações em palpitações cantam canções à tua formosura!
Cidade do Estado litoreiro, do Rio de Janeiro, de fevereiro, de março e abril…
O prestígio do princípio desse Município é mui gentil …
Ó Musa do Atlântico…
Tu tens no âmago cânticos quânticos mil!
Meu poema eterno jaz em teu Castelo… Em versos te velo, sim prezo em verbos verde-amarelos sinceros, prego teus carpelos e lordelos no Brasil!
Lei 961 de 29 de Setembro…
Era 1857, grande Advento…
O Comendador legislou naquele momento oficial:
Francisco José Cardoso… Presidente posto da Assembleia legislativa do povo Provincial…
Escreveu com emoção a Lei de elevação à Cidade desse chão, sob a moderação do Rei Imperial!
O Povoado nobre agora é Petrópolis, a linda acrópole da Nação Brasilial!
Sem nunca na vida ter sido Vila…
Bem inédita Deus quí-la…
Evolução inaudita exponencial…
Naqueles dias, a Cidade já possuía
Pontes que uniam os locais…
Sim, perto e longe, já havia um monte de pontes entre esses montes, pontes elegantes demais!
E já muitos prédios e comércios, hotéis belos, urbanidade em sucesso, e ruas em calçadais…
O Poder Legislativo nesse princípio do Município de Pedro:
A Câmara Municipal em fase inicial com os primeiros Vereadres eleitos…
O Coronel Veiga, o militar foi o mais votado a ganhar…E impedido pelo legislativo militar… não pôde legislar nesses termos…
Eis que no seu lugar… Outro Vereador pôs-se a ocupar…Albino José Siqueira legislar veio…
História poética legislativa verdadeira…
Foi a Legislatura instalada primeira… na redondeza de teus campos belos…
No prédio da Rua Paulo Barbosa, onde hoje é o Edifício Rocha…Porém, a Sede atual legislatória é o Palácio Amarelo!
Tal Palácio atual da Câmara Municipal foi adquirido ao querido oficial Barão de Guaraciaba…
Em 1894, inaugurada a Sede-Casa… A Câmara foi sediada de forma solenial…
Adquirida formalmente pelo então presidente do Legislativo eficiente, o Vereador na História presente: Hermogênio da Silva, memorial!
Sua História revela as eras belas, seus verões, suas primaveras, de uma Pólis parabela e ultrabela de sério Império!
És o coração do Brasil… O chão que mais sentiu os passos do Rei juvenil, o qual abriu tuas estradas de ferro!
Em 1883, foi inaugurada a Obra Prima Ferroviária… Bela Estrada de Ferro delineada do Príncipe do Grão Pará…
Notável obra de Engenharia… Na época superaria todas as Ferrovias do mundo em tecnologia de trilha a escalar!
Foi o primeiro Trem a subir uma montanha…Na História das glórias em façanhas…O mundo veria sua cremalheria que subia como Águia evoluída nas montanhas!
E ali também se abre a primeira Estrada de rodagem em solo rochoso em arte petropolitana!
A União e Indústria, beleza que assusta, uma visão que degusta para quem busca belo panorama!
A primeira Estrada macadamizada… A primeira cidade totalmente planejada, arbustada em gramas…
À tardinha, as famílias vinham para a Ferrovia e viam o Trem na linha em danças, voltas e andanças!
Em 1902, eis o fato:
O primeiro automóvel-carro, andou lá no alto, na Serra escalado, movido à benzina, lá em cima, motorizado, com confiança!
“Decauville” era o nome do carro, um marco historificado no chão amado dos Braganças e da gente petropolitana!
Todas as Estradas da Serra, as antigas e as modernas e hodiernas… Marcaram épocas, uniram culturas pretéritas geopolíticas…
Centenas de mulas e tropeiros, viajantes importantes obreiros….Naturalistas, cientistas, em grandes pesquisas, passaram por tais trilhas, e venceram, romperam!
Animais de cargas com escudeiros, em muitos momentos, rolaram no despenhadeiro… em triste desfecho acidentais!
Bernardo Proença concedeu licença para abrir em sua Fazenda uma nova subida, com proeminência veraz… Nova subida da Serra, caminho novo naquela época, aberto pela régua de Bernardo Proença Paes…
Foi pela trilha do tempo antigo, trilha de coroados índios… que o novo caminho fora se abrindo… em ritmos triunfais…. Atravessando a encosta exuberante da Serra da Estrela brilhante… De Proença, a Variante que vós antes trilhardes em paz!
Trilho novo, rumo à Estação de Transbordo, passando à bordo pela Fazenda de pousos, lá atraz…
Três homenagens à Proença, ei-las ali, assim:
Um monumento grandioso… Próximo à Estação de Transbordo, a reluzir!
O nome de uma rua que reflete a luz da lua no Bairro de formosura, o Itamaraty!
Tem seu nome memorial em um Conjunto habitacional, em Corrêas, Proença é imortal aqui!
O pai da aviação apaixonou-se por esse chão e aqui ergueu uma construção que fica no Centro Histórico…
O grande aeronauta fez a “Encantada”, sua casa… E nas alturas está localizada, com degraus famosos!
Engenharia de linda artesania… E do topo da casa ele via os astros em sinfonia, e assistia emocionado, rejubilado!
Casa de veraneio, onde o mundo inteiro veio rever os sonhos e os anseios do homen pioneiro que fez o mundo inteiro voar bem alto!
Hasteava a Bandeira da Pátria sempre que chegava nesse chão amado… E a deixava hasteada durante toda a temporada de sua estada, no Mastro!
E a Bandeira da Pátria no alto de sua casa balançava, tremulava feito balé em notas clássicas, em compassos!
Voava como o vôo alto do homem que sonhou alto e fez o homem virar pássaro no céu estrelado!
Nessa casa de veraneio… Esse célebre pioneiro inventou o primeiro chuveiro de água aquecida…
São ouvidos os pingos de seus sons… Hoje, o Museu Casa de Santos Dumont abriga!
O segundo Museu mais visitado desse Município magnificado, lindo legado que brilha!
Óh, os planos santos de Santos Dumont!
O Hotel Majestic em que ele se hospedou… Nesse chão que ele amou… É hoje Praça 14 Bis, onde Petrópolis pede bis ao homem que voou feliz e se imortalizou!
D’ali… Daquele local… Ele admirava o bambuzal do Morro petropolital, Morro do Encanto apreciado com tanto encanto…Dumont o olhou tanto…com plano aprecial… E nesse Morro ficou o olho do aviador, olho sonhador… visão de águia em celestes estradas de fulgor… Fulgor tal!
Petrópolis… Cidade estrela!
Em ti, o excelso Museu de Cera, da Isabel Princesa…Brilha e centelha, e para sempre seja a Princesa Guardiã!
Com a luz de sua aura assinou a Lei áurea, escravos livres de corpo e alma, de prazer saltam…Em preces sãs!
E a Cidade se desenvolvia pelas vias que se abriam ao redor do Palácio que reluzia… Palácio Imperial!
A Área núcleo urbana da Cidade Serrana está nas alturas que ainda chama Serra Estrela, triunfal!
Cidade nas alturas!
Cidade de formosuras…
A ternura de sua museocultura na altura dessas Arquiteturas é majestal!
Serra dos Órgãos, Subsetor da Serra do Mar…
Serra Estrela, a princesa da realeza a brilhar!
Mui bela a Serra sentinela, e Petrópolis em volta dela a testemunhar!
Cidade estrela da Serra Estrela, seus primórdios em beleza contemporâneos à Revolução Francesa e também viram a destreza da Revolução industrial…
Artífices e artesãos, com grande perícia de mão, trabalhando em sua evolução, europeus em povoação colonial…
Cidade de Pedra…
Cidade de Pedro…
Cidade de veraneio…
Eras passadas foi subordinada ao Curato em graça de São José do Rio Preto! A partir dessa parte, onze anos mais tarde, elavada à Cidade em seus termos!
Em 1916, eis determinado:
Esse lindo chão abrilhantado por Decreto oficializado do Presidente do Estado Nilo Peçanha!
Foi criada a Prefeitura desse chão de formosuras, Sede de arquiteturas bordadas por montanhas!
A Cidade de Pedro ganha o primeiro Prefeito, nomeado para feitos em selos de luz…
Pioneiro bacteriologista e epidemiologista, médico sanitarista Oswaldo Cruz…
Combateu a peste bubônica nas portas portuárias oceânicas, nas cidades com portas atlânticas…E a História em lembrança aduz…
D. Pedro II é, em verdade, de Petrópolis a maior Personalidade…
Visitava as salas de aula e circulava por essas estradas à pé pela Cidade!
Após o exílio inclemente, aqui foi administrado por intendentes, nomeados governalmente na historicidade…
Com o tempo, um bom momento se viu…A economia de Petrópolis reluziu, o mais importante pólo têxtil do Brasil se abriu, em produtividade que se elevou…
Petrópolis, Cidade de proezas… Em ti, a indústria brasileira primeira de Sedas se instalou!
Por Edoardo Capitanni fundada… A expansão dos arredores do chão foi fundamentalizada.
A evolução regozijou o vapor… A tecelagem e tecelania oferecia moradia aos operários daqueles dias, ao tempo do labor!
Hoje, o local é a Escola Municipal Luiz Carlos Soares, nominal que prediou…
Petrópolis, sua identidade cultural tem vínculo explícito com o espírito imperial…
Seu conjunto histórico: Museus, Teatros, Palácios maravilhosos encenam e interpretam a época de Pedro no solo!
Seus Festivais esplendorosos remetem à costumes históricos…à cultura de outros povos… Festivais de exuberância!
Serra Serata, festival que marca a cultura nata italiana!
O da alemã cultura, Bauernfest, festa com postura de alegria e de cultura na terra pura dos Braganças…
Bunka-Sai é a celebração da cultura japonesa nesse chão…
E as mil culinárias multifacetadas nas páginas iniciadas da imigração!
Maestro Guerra-Peixe, ó não deixe de rememorar… Compositor petropolitano ilustre cantando as belezas de cada canto serrano que aqui há!
Petrópolis em sua Pólis serrana tem um dos maiores festivais fenomenais de dança!
Dança de Petrópolis em Setembro…Até tuas Serras vibram em contentamento…Dançam, cantam, exclamam nas notas do tempo!
Ó Cidade de Castelos… Seu Festival de Inverno é belo, é terno…Tem reflexo nos Castelos das casas bonitas…
Seus Palácios em historiações são edificações que edificam as ações de quem rever suas peregrinações pelas Avenidas sessentistas!
Cenário rico bem vestido de um estilo cheio de brilho colonialista, surrealista, imperialista…
E a Festa de Natal, sim o Natal Imperial na Cidade do rei monarcal … Tem iluminação especial, barroquista e modernista!
Relembra o Rei sem igual, Reis dos reis, o Salvador divinal, Jesus o fenomenal Rei da Vida!
Entre prédios que avisto, eu listo o Obelisco do Centro lindo de Petrópolis…
Ali brilha o nome de famílias que no início migram para compor as trilhas de cada estrofe dessa Metrópole!
Seu pólo cervejeiro atrai o Brasil inteiro à Cidade de Pedro… O seu atacado e varejo vão para todo o País…
Comércio de roupas e seda, chocolate e cerveja, nos pólos da Rua Teresa, a esposa do Rei da nobreza, a durqueza Imperatriz…
A cultura do turismo faz a economia abrir sorrisos, e dá belisco no Obelisco, fazendo riso feliz!
Rua Teresa foi a primeira a dar acesso que permeia o centro e as veias da Cidade…
Foi, com impacto, a primeira rua de carros em seu tráfego de cavalos, carroças e motorizados, em urbanidade!
Eu passo com saudades em tua Estrada da Saudade… Primeiras vias em Sesmarias que iniciam sua Policidade…
Fazer-te bela, ó Deus quisera!
Feito brilho de pérola em luz de vela…na expressividade!
Faço poesia na trilha da Pedra do Quintandinha… Alvo calmo e bálsamo na vista linda e na rima da arte!
Ó Cidade estandarte!
És mãe do Acre…na conquistabilidade!
O Tratado de Petrópolis tu deste à luz ao Acre nobre…Ao nosso mapa forte o Acre em porte incluiu…
E em recompensa de boa fé… A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré fizeste com muitos pés, tua Imperial Sé construiu!
Na tua fruticultura e indústria…
Na agropecuária, em todas as áreas e arquiteturas, mesmo após a República se busca a voz lustra de D. Pedro Segundo!
O talento dos Braganças enche de bonança a Cidade de segurança, em absoluto!
O Palácio da Concórdia tem muitas glórias, tem notas maravilhosas… Museu Imperial que mostra um Rei profundo, sisudo que marcou muito positivamente o mundo!
Veio o fim de um Império sem fim…
E esse chão que era só para o verão… Descanso do Rei da moderação…Seu corpo e seu coração descansam ali…
Na Catedral São Pedro de Alcântara, cujas paredes encantam, foram 90 anos de construção em relevância a fluir…
1969, a inauguração solenial da torre da Catedral, cujo peso incomunal é de 60 toneladas… Peso do legado de D. Pedro, em seu Segundo Reino, que na História pinta de glória em alto relevo e alta escalada!
Fim de uma História sem fim…
Presidentes da República em Petrópolis buscam o cheiro da túnica de Pedro, em púrpura, do Rei de Coroa absoluta ali!
Prudente de Morais, Costa e Silva e outros mais na busca do rei da paz, andaram aqui!
Getúlio Vargas procurou por essas várzeas… A lambança Real Bragança que o exílio em arrogância não pôs fim!
No Estado Novo, Vargas anda por esse povo… Mas, Petrópolis e seu povo amava o Rei do decoro, ó Rei Pedro novo, ó D. Pedro II daqui!
Palácio Museu Imperial por Decreto oficial na Era Vargas presidencial o fez Patrimonial aqui!
Presidente João Figueiredo faz o Decreto perfeito de preservação da Cidade de Pedro, Decreto histórico no seio a vir!
O 32°Batalhão de Infantaria ressoa o esforço da pessoa de Epitácio Pessoa que o construiu…
O prédio dos Correios também tem seu cheiro, seu empenho, seu engenho varonil…
A primeira Sessão de cinema nesse chão foi o filme cheio de emoção, “Irmãos Lumiére”, ó título!
Teu povo alegre… assistiu “Lumiére”, que a memória celebre teus filhos!
A Rua 16 de Março no Centro de Petrópolis… Diz respeito ao termo que o Segundo Pedro, acertou em cheio, na assinatura forte!
155 Decreto Imperial…
Imperioso para o povo inicial:
“Povoação Palácio de Petrópolis “…
A Avenida 07 de abril, no centro, referiu à abdicação do Trono Real do Brasil, abdicação de D. Pedro Primeiro…
Avenida Barão do Rio Branco… Empresário sábio aqui se destacando…
Diplomático, ávido, nunca tivera escravos, mui bravo obreiro!
Barão de Mauá… O eterno!
Importantíssimo nos trilhos de Ferro… A Ferrovia de Petrópolis o viu forte, em trabalho sério!
A Rua Aureliano Coutinho… Militar, Advogado, político em linho… Ficou na História de teus filhos e no trânsito indo e vindo…
A Rua Dr. Nelson de Sá…
Presente aonde quer que a História vá…
Médico petropolitano que amando se punha a curar ! Fundou, com talento especial, o primeiro Pronto Socorro Municipal…
Hoje, Hospital Municipal Doutor Nelson de Sá!
O Corpo de Bombeiros na Barão…
O prédio de seu Quartel foi sede fiel de operosas mãos!
Em Petrópolis foi Fábrica de móveis que ainda se movem no estoque da tradição de antiga geração!
O museu Imperial, no passado, foi ocupado… Por Colégios católicos didáticos…
Na época de Sion dedicado à estudantes femininas, em colegiado, por um tempo!
Uma Capela com oracionário… Um templo foi levantado…Nos fundos do Palácio… Local atual onde está localizado um estacionamento!
A Igreja de oração e hinos de Santo Antônio, Templo lindo…Foi construído em Mil Novecentos e Cinco…
E as edificações ao redor de seu recinto pôr-se-iam ouvindo os Hinos de liturgia!
O alto da Serra atualmente é uma das regiões com mais gente, mais populosas e residentes…E mais presentes de moradia!
Em 1896, a energia elétrica… Inaugura nessa terra… Novo ciclo… Nova época… Rebrilha a Serra da Estrela com pérolas elétricas pasmantes…
Bondes elétricos…
Circulando os Castelos…
A Cidade, os lugares belos…
pertos às cenas brilhantes…
Nesse tempo de luzeiros…
Porciúncula era o Governo do Rio de Janeiro…
O número de cidadãos desse chão inteiro… Era 29.000 habitantes!
Nabuco, Santos Dumont, Rui Barbosa…
Andaram nessas estradas históricas… Gloriosas e reinantes !
Sentiram na pele… A salubridade célebre da temperatura leve confortante!
A Família Brasileira Imperial… Ramo da Casa Portuguesa de Bragança Real… Por via materna sobrenominal… E pela paterna seja da Casa Francesa de Orleães em Realeza… Genealogia perfeita brasileira!
A Família Imperial foi exilada da Pátria Natal pela época de três décadas… E nas terras européias, em saudades singelas, na era republical…
Pedro Gastão, bisneto do Rei desse chão, voltou então ao Brasil no fim exilial…
Para Petrópolis voltaram e se revigoraram, rebrotaram e se endereçaram perto do Palácio Imperial!
Seu filho foi a primeira geração a nascer nesse chão, após a exilação, em rebroto geracional…
Dom Francisco de Orléans Bragança enche Petrópolis de esperança… Príncipe nobre que nos encobre de sorte tanta, espiritual!
Diretor que inunda Petrópolis com o Jornal Tribuna de Petrópolis…
Fundado em 1902, Centenário, nobre…E tradicional!
Em 1950, tempo de ascenção… O Jornal foi comprado então por Pedro Gastão…
Dom Francisco o herdou no coração, na alma, na mão ilustrial!
D’além da Serra da Estrela… Outras competentes empresas intregam, em mil belezas, em mil destrezas… O grupo de excelências na Comunicação!
Fim de uma Poesia sem fim…
E que todas as gerações possam ouvir… Essa História notória daqui…Para se ouvir com o coração!
(*) (Suziene Cavalcante: Poeta, Escritora, Cantora, Policial em Rondonópolis-MT)