• Atividades que não agregam valor

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  • 23/08/2016 09:00

    Atualmente a vida é uma correria. Tudo é muito rápido. As notícias correm a todo instante e a globalização está aí. Estamos sempre tentando correr atrás do prejuízo, quer seja para melhorar a nossa vida ou a empresa, quer seja para entender as mudanças que acontecem debaixo do nosso nariz. E, apesar disso, há algumas coisas que não notamos e continuamos fazendo. É o que chamamos de Atividades Que Não Agregam Valor.

    Mas o que é isso? Que atividades são essas? São aquelas que se eliminadas não farão falta e ainda trarão economia de tempo e trabalho para a vida ou para a empresa. Se mantivermos as atividades que não agregam valor, o objetivo final demorará muito mais para ser alcançado. E, todos, sabemos que tempo é dinheiro!

    Um exemplo bem simples disso é o telefone sem fio da nossa casa. Boa parte das vezes, quando vamos fazer as refeições e o telefone toca, temos que levantar e procurar o dito cujo para atendê-lo. Esse passeio que damos até acha-lo é completamente desnecessário, pois se ele estivesse em nosso lado na mesa, rapidamente o atenderíamos.

    Ou seja: a ação final (atender o telefone) foi a mesma, mas isso demorou um tempo desnecessário. Comece a prestar atenção nessas coisas. Objetos que você posiciona em sua casa longe do local de uso, atividades repetitivas que podem simplesmente ser abolidas ou qualquer coisa que fazemos que não ajudam em nada na execução da atividade final: apenas a posterga.

    Isso em nossa casa. Mas e em nossas empresas? Há um estudo que diz que em algumas empresas cerca de 40% das atividades não agregam valor ao produto final. E isso é fácil constatar. Telefones longe de mesas, estoque armazenado muito longe do local de uso e, acreditem, usar uma planilha para automatizar algumas “contas” e mesmo assim refazê-las na mão para conferir.

    E, nas empresas, essas atividades que não agregam valor podem ser descobertas e eliminadas simplesmente dando abertura para que os empregados deem opinião no “modus operandi” das atividades. Muitas vezes as sugestões de como melhorar a forma do trabalho, vem de empregados que trabalham na linha de frente da empresa. Ideias boas e perfeitamente implantáveis. E, invariavelmente quando lhe é perguntado à razão pela qual aquilo não está implantado, vem à resposta: “ué? Nunca ninguém me perguntou!”

    Em projetos que já executamos, acreditem, já eliminamos atividades que não agregam valor pelo simples fato de mudar uma janela de lugar e, em outra oportunidade, pedir ao empregado para ele mesmo desaparafusar parafusos.

    Mas o que deve ficar em nossas cabeças é a máxima do Chacrinha: “quem não se comunica, se trumbica!” Identificar para depois eliminar as atividades inúteis é muito mais fácil com a comunicação entre todos os envolvidos, o que faz toda a diferença. Principalmente nas empresas.  mairom.duarte@csalgueiro.com.br

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