O home office e o mercado imobiliário de Petrópolis
Caros colegas corretores, a pandemia do novo Coronavírus trouxe um aquecimento na procura por imóveis aqui em Petrópolis. Duas consequências diretas da pandemia justificam esse aumento: o isolamento social (inicialmente resolvido pelos clientes com uma locação por temporada e para outros mais capitalizados comprando uma segunda moradia na serra) e o outro fator foi o Home Office ( o teletrabalho, adotado durante a pandemia pela maioria das empresas e que, de acordo com informações do portal Valor Econômico deve ser adotado permanentemente por diversas Companhias no Brasil).
Contudo, nós, profissionais do mercado imobiliário, já estamos acostumados, ou ao menos deveríamos, com as oscilações e mudanças repentinas que ocorrem na sociedade. No caso, o Home Office vem sim trazendo pessoas atraídas por comprarem imóveis aqui em Petrópolis, especialmente casas em condomínio, na região de Itaipava, Araras, Secretário e Pedro do Rio. Mas fica a pergunta: até quando teremos esse movimento?
Estudos feitos pelo JP Morgan (o maior banco dos Estados Unidos) indicaram o oposto do que vem sendo veiculado. Eles apuraram, durante a pandemia, que a produtividade de seus trabalhadores diminuiu drasticamente com a adoção do home office, especialmente às segundas e sextas-feiras. Esse caso concreto ocorrido com o banco pode e deve se repetir em muitas empresas, visto que é um cenário novo o teletrabalho em larga escala como se está sendo defendido. O fator principal que traz a simpatia das empresas por esta nova forma de trabalhar é a drástica redução do custo operacional, por manter o trabalhador em casa, em vez de custear a estrutura física. Porém, se tal mudança resultar em queda drástica na produtividade, como apurado pelo banco norte-americano, isso pode ser revisto e o teletrabalho adotado na pandemia ser apenas temporário.
Tudo isso pode interferir seriamente no nosso mercado imobiliário, especialmente para os nossos clientes que tem imóveis à venda por aqui. Na cabeça de muitos deles, o mercado simplesmente aqueceu e muitos até aumentaram os preços de seus imóveis sem respaldo do mercado.
Portanto, é nosso papel passar para eles esses fatos que estão aí e que podem, com o controle maior da pandemia (imunidade de rebanho, descoberta da vacina etc.) devolver a demanda para o momento anterior à pandemia e fazer com que este momento atual seja simplesmente uma euforia do mercado, fazendo esses clientes perderem a oportunidade de venderem seus imóveis neste momento em que o mercado está aquecido.
Fabrício Junqueira – Delegado do Creci em Itaipava.
ANIVERSARIANTES DA SEMANA:
Dia 20: Sidnei Carlos Duarte – Creci 8.743, Flavio Henrique Moreira de Mello – Creci 32.309, Cristina Imbert Domingos – Creci 70.970, Irene Eugenia Dutra da Rosa de Medeiros – Creci 50.125, Caio Madeira Leal Nunes – Creci 61.316;
Dia 21: Vania Souza Costa – Creci 20.755;
Dia 22: Maria Fatima de Nobrega e França Brazão – Creci 54.877, João Fernando Sorsonas de Freitas – Creci 35.825, Daniel Rodrigo Versiani – Creci 69.788;
Dia 23: Paulo Cezar Ribeiro Pereira – Creci 32.083, Fatima Guimarães Sorsonas – Creci 61.374, Guilherme Capobiango – Creci 26.080, Carlos Peter de Almeida Tavares – Creci 69.293;
Dia 24: Roberta D´Ângelo Cunha Leite Penna – Creci 64.536;
Dia 25: Gilson Loureiro Peccini – Creci 16.248, Marcos Paulo de Miranda – Creci 54.350;
Dia 26: Cosme de Souza – Creci 57.883, Claudio Brum de Almeida – Creci 20.594;
Nossos parabéns a todos vocês!