• A Biografia de Dom Pedro II em Poesia

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  • 03/09/2020 09:35

     Dom Pedro Segundo…

    Pedro de dons deveras bons e profundos…

    Ah, o dom de Dom Pedro, o grande Rei Brasileiro, o café tem o seu cheiro perfeito e bem puro… Dons muitos! 

    Saúdo o conteúdo de seus estudos, e de seu olhar sisudo de veludo sobre as ciências do mundo!

     

         Rei magnânimo…

    Majestade brilhante como os diamantes na fala do Trono reinante orgânico …

         Rei do progresso… Rei moderno…

    Rei do sucesso… Rei do avanço!

     

         Pai da Pátria, filho da terra amada…Filho de Pedro I e Leopoldina da Áustria…Rei soberano!

     

         Rei de uma política límpida em graça…

    Rei de uma varonil liderança… Cientista desde a infância… A bela esperança da Casa de Bragança que na História em importância rechaça!

     

         Dom Segundo Pedro…

    Mas ele foi o primeiro a revolucionar o Brasil inteiro com a chama do amor no peito…

    Dom Pedro, o sol da Pátria!

         Miguel Gabriel Rafael…

    Ele valia por três anjos do Céu!

    Salvador Bibiano fiel Gonzaga!

     

         Dom Pedro Segundo…

    Brilhou feito aurora em suas horas e segundos…

         O carisma de sua liderança até hoje abrilhanta as páginas tantas do mundo!

     

         Possuía o dom das pedras…

    O dom das fortalezas excelsas… Dom de luzes eternas…

    O dom de Dom Pedro somente os Céus dão!

     

         Brasil Império…Brasil juvenecente…

    Menino sério, Príncipe adolescente!

    Rei da responsabilidade monárquica!

         Plantou o progresso na vacuidade das várzeas incomumente!

         Governou o Brasil por mais de meio século… Opulentando, transcendendo cada segundo do Segundo Império!

    Trouxe o telefone para o homem hodierno do Brasil moderno…

    Fez–nos Potência emergente!

     

         Rei do telégrafo e de seu impacto no comércio…

          Rei do brasileiro progresso…

         Rei do reluzir elétrico…

         Rei das luzes brasileiras primeiras…

         Rei de novos Portos…

         Rei do bom gosto que nos dá gosto aos olhos…e à nossa Bandeira!

     

         Trouxe a fotografia para a nossa arte… Importando máquinas fotográficas clássicas à popularidade!

         Os primeiros registros do nosso Brasil bonito… Cenas mui eternas em tela do infinito das  paisagens!

     

         Rei de nosso desenvolvimento industrial…

         Rei de nossa evolução naval…

         Rei brilhante que conversava bastante com o Cruzeiro do Sul…

         Rei da virtude política…

    Cristão, apartidário, revolucionário e altruísta…

         Rei da maior linha de ferrovia linda da América do Sul!

     

         Rei da evolução  na educação do Brasil…

         Humanas e Exatas, saltos de matemática, ciências práticas em luz febril…

         Ajudou com o seu próprio dinheiro os alunos  cujos talentos eram verdadeiros … Enviou-os à Europa com o anseio e vê-los glorificarem com zelo o perfil do Brasil!

     

         Rei em honestidade…

    Nunca tivera escravos em seus encargos de governabilidade…

         Rei em brio!

     

         Renunciou ao aumento do próprio salário…

    O fim da escravidão, em luta de gradação,  preferiu… Sabendo que ele, então, perderia o cargo da Nação…

    Amava as múltiplas cores dos trabalhadores  deste chão alcantil!

         Rei do Brasil que abriu a porta fabril, como o sol em poderio rompendo o sombrio e o frio, com luzes em fio!

     

         Rei da Modernização…

    Espírito monárquico elevado…

    Por José Bonifácio educado…

    Rei da brasileira comunicação!

         Aos 15 anos coroado!

    Pensava melhor do que os cinquentenários!

    Pela leitura e arquitetura apaixonado!

    Ele jurou emocionado no Trono monárquico em ascensão!

     

         Gênio manipulável …

    Habilidade política admirável…

    Sereno, pleno, calmo!

    Rei que amava o Rei dos reis, o Rei da Criação!

     

         Longas viagens fazia pelo mundo em longos dias… Observando as tecnologias… E para o Brasil as trazia, com a soberania do coração !

         Amado pelos cientistas europeus…

    Pasteur, Graham Bell, amigos seus…Vitor Hugo  amou muito esse grande vulto de nosso chão!

      

         Ó Segundo Império lírico!

    Por um menino-fascínio regido!

         Dom Pedro, dom das pedras que ainda pregam bonito!

         Dom Pedro,  Bom Pedro, som que leio, tom que vejo no infinito vento!

     

         Tornar a política em poesia… Só o dom de Dom Pedro conseguiria…

    Em poucos segundos Dom Pedro Segundo modernizaria com maestria e talento!

     

         À luz de sua erudição e cultura… O Brasil atingiu mil desenvolturas…

    O País amado deu salto bem alto em estatura, do tamanho da altura dom-pedriana métrica!

     

        Dom Pedro II em sua Monarquia outorgou, com alegria, à Nação um dia… A maior coleção de arqueologia clássica que existia na América!

     

         Dez anos o Período das Regências…Para suprir a ausência do Príncipe em inocência …

    Todavia, já possuía o dom da excelência, o dom das pedras!

     

         Nenhum dos vários Regentes contiverem eficientemente as Revoltas subsequentes e inuméricas…

         Nenhum à altura de sua policultura e da sua envergadura de época!

     

         À liderança daquela criança era a esperança é bem-aventurança desta terra…

         Rei da lei insigne do Ventre Livre… Sol de auroras livres…Apreciador de telas, tomando chá de ervas!

     

         Trabalhou vezes mil para que no Brasil findasse a escravidão infantil… E gradativamente ele conseguiu sua meta!

         Seu sonho em estandarte era que a Assembleia Geral declarasse fim ao tráfico negreiro dos mares  e selvas…

         Salve, ó Castro Alves, ó não te cales… No “Navio Negreiro” sua arte pôs fim na fase do escravizar vidas belas!

     

         Dom Pedro II, alto como as árvores… Sobrinho de Napoleão Bonaparte… Rei da reconfiguração da paz da Nação dessarte! A História no-lo revela!

         Estradas entre roças, onde só passavam carroças…Eram agora linhas famosas ferroviárias belas!

     

         Rei da prosperidade nacional…

    Crescente, reluzente, gênio Imperial de uma monarquia parlamentarista constitucional…

    Vitorioso na abolição escravagista…

         Rei de vitórias triunfais…

    Guerra do Prata, Uruguai, Paraguai… Prevaleceu no País seu com ajuda de Deus e de sua própria  perícia, venceu com talento de artista!

     

         Elevou a nossa Nação bela ao nível de “Estrela das Américas “…

    Rei da reintegração de nossa terra…

    Rei da estabilidade política!

         Sobre o Império Britânico…Venceu com talento tônico… Herói brasileiro canônico da História analítica…

     

         Rei da cafeicultura…

    Rei poliglota, Rei patriota, ele é a gaivota no céu da bravura!

         Líder modelo, Líder selo guardado no peito nacionalista…

    A pintura em moldura, referência pura  para a República proclamativa!

         Deodoro, na verdade, findou a monarquiabilidade… Mas não tirou sua majestade que, por toda a eternidade, brilha!

     

         Rei clássico…

    Também tutoriado por Manuel Inácio e por Mariana, a “Dadama” de seus cuidados…

    Cresceu na Quinta da Boa Vista, no Palácio…

         Com a princesa das Duas Cecília, a saber Teresa Cristina, mãe de suas filhas, casado!

         Sob o domínio desse menino, o nosso País querido, aos Reino Unido e Estados Unidos foi pelo mundo concernido e comparado!

     

         Dom Pedro Segundo…

    Amigo dos intelectuais mais exímios do mundo…

         Rei pintor!

         Rei poeta!

         Rei que dançava no Palácio em festa!

         Falava francês, inglês, português, alemão em fluidez e fluência tão bela!

     

         À República ofereceu-lhe pensões pelo meio século de dedicações…

    Pedro Segundo rejeitou tudo, com gratidões…

    Amou em verdade a brasilidade e a verde-amarelidade da terra…

     

         Rei exilado…

    Seguiu no navio, deixando o Brasil, o coração de seu legado!

         Tirar o Brasil robusto de Dom Pedro Segundo… Era como tirar o sol do mundo…Um amor oriundo de anos muitos, bem reinados!

     

         Tirar de PedroII esta terra…

    Como tirar o Rouxinol de sua floresta…

    Como exilar o dom de rimar de um poeta!

    Tirar o som de uma Orquestra…

    Liquidar a solidez das pedras…

    Acinzentar o verde das ervas e relvas…

    Tirar o amarelo do sol belo sobre a terra…

    O azul dos mares bordados de arte e de pérolas…

    O azul do telhado celeste, azul leve, que reveste o além- atmosfera!

     

          Tirar de Dom Pedro II este chão…

    Como tirar A República de Platão…

    Arrancar o oceano de sua amplidão…

    A força de Sansão..

    Tirar a música da única canção!

    O Amor do coração…

    Tirar a primavera da era de sua estação…

    O solo do chão…

    O tato das mãos…

    O mar da expansão…

     

         Privar Pedro II de sua terra natal…

    Como tirar o tenor e o grave da afinidade de um Coral…

    Como tirar as estrelas das telhas do céu constelacional….

         Rei motriz, alma feliz, expirou em Paris, orando por seu País natal!

     

         Viúvo da Imperatriz… No Hotel em Paris, aos 66 anos, o Céu quis… fechar seus olhos, dois Brasis… Dois sóis de anis, lado a lado… Um Fim eternizável…

         Como o sândalo perfuma tanto o Machado que cortando o tira de seu chão amado…

         Dom Pedro Segundo… Rei incorrupto… Não reclamou nenhum minuto do exílio abrupto e esperado!

         Do Brasil, o eterno filho…

    O mais importante político…

    Sucesso adventício… Rei vitalício… Eterno namorado apaixonado!

         Suas últimas palavras perante Isabel, sua filha amada…que lhe olhava:

    -” Paz e prosperidade à minha Pátria “…

         E voltou a ser anjo com harpa tocando no celeste Trono, em Principado!

     

         Chegaram no Hotel de Paris….

    Milhões  de telegramas de todo o País…

    O mundo chorou a  morte infeliz do Rei que o luxo não  quis, o Rei amado!

     

         Ícone supremo da política da verdade…

    Conhecimento, seu único patrimônio… Selou matrimônio com a honestidade…

         À Biblioteca Nacional da França tem em herança o cheiro da bonança de sua terceira idade…

         A fragrância do Bragança expirando no Hotel da França cheira saudade… Cheira brasilidade… Exala  incorruptibilidade.

    (Suziene Cavalcante, poeta, cantora e escritora em Mato Grosso)

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