• Agosto Lilás vai intensificar campanha de denúncia de violência contra a mulher em farmácias

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  • 14/08/2020 12:23

    A Campanha Agosto Lilás, que este ano comemora os 14 anos de criação de Lei Maria da Penha, alerta para a prevenção e combate da violência contra a mulher. Em Petrópolis, mulheres vítimas de violência contak com uma rede integrada de atendimento, o que inclui a Patrulha maria da Penha, da Polícia Militar, em funcionamento há um ano no município. Como parte da programação, o Gabinete da Cidadania vai intensificar a divulgação da campanha nacional “Sinal Vermelho”, ação voltada para as redes de farmácias.

    Já são 17 farmácias e drogarias que aderiram à campanha na Cidade Imperial. “E todas já demonstraram interesse em capacitar os funcionários. Vamos intensificar agora os avisos nesses estabelecimentos para divulgar a campanha. O objetivo é incentivar a vítima a desenhar um ‘X’ na mão, de batom ou de caneta, por exemplo, e mostrar ao atendente ou farmacêutico. Assim, o funcionário aciona o Cram (Centro de Referência de Atendimento à Mulher) ou a polícia, se for necessário”, explica a coordenadora do Gabinete da Cidadania, Anna Maria Rattes.

    Na rede integrada de atendimento à mulher em Petrópolis funciona o Nuam (Núcleo de Atendimento à Mulher); o Cram; a Atenção Básica na Secretaria de Saúde; a Patrulha Maria da Penha, programa da Polícia Militar; e a Sala Violeta, que funciona no Fórum de Itaipava; além do Comdim, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, cujas conselheiras são muito atuantes dentro da rede integrada. Em junho, a prefeitura também inaugurou a Sala Lilás, que fica no Hospital Alcides Carneiro. A sala é voltada para o atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência – e também crianças e adolescentes – para exame pericial após Registro de Ocorrência Policial. 

    “É muito importante falarmos sempre sobre esse tema para alertar a população, ainda mais neste período de pandemia, em que as mulheres estão mais em casa e muitas vezes não têm oportunidade de denunciar o agressor. Neste mês, dentro da campanha, também fizemos lives para falar sobre o tema”, completa Anna Maria.

    Este ano, só o Cram atendeu 152 mulheres até junho. Parte desses atendimentos foi feito pelo telefone, por conta do isolamento social. Desde a sua abertura, a Sala Lilás fez 124 atendimentos.

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