• Vítimas de acidentes de trânsito continuam crescendo na cidade

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  • 12/08/2016 08:38

    O número de acidentes de trânsito em Petrópolis continua crescendo e fazendo cada vez mais vítimas. Isso foi o que revelou o levantamento divulgado ontem pelo Hospital Santa Teresa (HST), que avaliou o período de janeiro a julho. Os dados da unidade de saúde, que recebe as pessoas com ferimentos mais graves, mostra que desde 2014 houve um aumento de 16,9% do número de pessoas que deram entrada no hospital, após sofrerem quedas de moto, colisões de carro ou atropelamentos. De acordo com as estatísticas, 553 pessoas foram encaminhadas para a unidade este ano. Ou seja, por dia, o trânsito faz, pelo menos, duas vítimas na cidade. Só em julho foram 79. 

    No último domingo, o motociclista João Victor Miguez de Oliveira, de 23 anos, morreu na Rua Quissamã e causou comoção nas redes sociais. Em julho, foi a morte do motociclista Luiz Felipe Guimarães, de 19 anos, que estava de moto, e chocou a população petropolitana. Além das vítimas fatais, a cidade tem um grande registro de acidentados que precisam passar por atendimento médico e, às vezes, por cirurgias. 

    Segundo as informações divulgadas pelo HST, o maior número de pessoas que dão entrada na unidade são homens, vítimas de acidente com motos. Os dados revelam ainda que 261 pessoas se envolveram nesse tipo de acidente. Dessas, 214 homens e 47 mulheres. Já as colisões envolvendo carros fizeram 228 vítimas nesse período, das quais 139 homens e 89 mulheres, enquanto 64 pessoas se envolveram em atropelamentos. O número de homens nesse tipo de acidente é maior: de janeiro a julho foram 36. Já a quantidade de mulheres foi menor, ao todo, 28 foram vítimas de atropelamento. 

    O mês que mais fez vítimas em 2016 foi maio, quando 91 pessoas foram levadas para o HST. Em seguida, aparece abril, com 86, e, depois, janeiro, com 80 vítimas. Já em março, junho e julho foram 79. Fevereiro foi o mês em que o índice foi menor: 59 acidentados. Os dados mostram ainda que a quantidade de vítima é crescente nos últimos três anos no período janeiro a julho. Em 2014 foram 473 vítimas e no ano passado 547. 

    Na cidade, algumas histórias trágicas ganharam notoriedade desde 2007, quando Mirela e Daniela, de 22 e 31 anos, foram atropeladas ao saírem de uma boate em Itaipava. Em junho de 2013, a morte de dois jovens petropolitanos também causou comoção. Bruno Leite, de 31 anos, e Bruno Mendes Paiva, de 33, capotaram no km 70 da rodovia, sentido Juiz de Fora, na altura do posto Brazão. 

    Em julho do ano passado, dois jovens perderam a vida no trânsito em Petrópolis. Victor Montovani, de 24 anos, e Paloma Gross, de 16. Ele estava indo para o Quitandinha, quando o carro em que dirigia caiu no rio Piabanha, na altura da Avenida Barão do Rio Branco. A morte foi por afogamento. Já Paloma morava no Vila Felipe e estava voltando de um evento com amigos, quando o carro em que viajava colidiu contra um poste no Quitandinha. A menina não sobreviveu aos ferimentos.

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