• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Paulo Mustrangi sobre desemprego

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  • 26/07/2020 08:00

    Paulo Roberto Mustrangi de Oliveira é pré-candidato pelo Solidariedade. É brasileiro, casado, aposentado, nascido e residente no Bairro Itamarati. É bacharel em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis. Foi vereador, presidente da Câmara, deputado estadual e prefeito da cidade entre 2009 e 2012. Desde 2015 Trabalha com a família na empresa de massas artesanais que criou, no Itamarati.   

    1- Quais os acertos e erros do governo municipal nos últimos anos na geração de emprego e renda em nossa cidade?

    Nos últimos quatro anos o governo municipal não conseguiu implementar uma política de geração de emprego e renda em Petrópolis. O turismo vem sendo ressaltado como fator central da geração de emprego. O que se mostrou um erro apostar apenas no turismo. Não houve sequer a abertura de uma grande empresa em Petrópolis, pelo contrário, muitas empresas petropolitanas saíram da cidade, por falta de incentivo e visão empreendedora do governo atual.

    2- Ainda dentro do tema desemprego, sendo eleito, quais serão as suas primeiras ações ao assumir a administração pública com o objetivo de gerar emprego e renda em Petrópolis?

    Em primeiro lugar quero deixar claro que o principal tema da minha campanha em 2020 será a geração de emprego. As primeiras ações serão na direção da revitalização da Rua Teresa. Além disso, vamos considerar outras vocações econômicas já instaladas, priorizando também as áreas de serviços, indústria, inovação e tecnologia, aproveitando entre outras questões o polo tecnológico do Quitandinha. Temos ainda vários galpões e fábricas têxteis desativadas que serão usadas para implantação de novas indústrias.

    3- No âmbito municipal (sem contar os esforços do estado e união) quais deveriam ser as ações para acolher e proteger as empresas durante a pandemia?

    Não há empregos, sem empresas. Neste momento de pandemia, o governo municipal deveria ter desonerado totalmente as empresas que atuam em Petrópolis, em todos os seus tributos. Buscar junto aos grandes bancos de fomento empréstimos para serem liberados às empresas tendo o governo municipal como fiador, cobrando em contrapartida a manutenção dos empregos. Dialogar com os grandes proprietários de imóveis para que não tivesse cobrança de aluguel enquanto não houvesse o retorno total da economia.

    4- A pandemia do coronavírus coloca em evidência o problema do desemprego em Petrópolis com mais de 5 mil demissões em apenas dois meses. Por quanto tempo você acredita que haverá consequências na economia da cidade? E como retomar o crescimento?  

    Claramente essa crise agrava e expõe a situação econômica já fragilizada. O impacto da pandemia, somado a situação em âmbito Estadual e Federal, permanecerá sobre pelo menos as próximas duas gestões. Sendo assim, a capacidade e experiência serão determinantes para a construção sólida de uma nova realidade produtiva e ações governamentais coordenadas, colaborativas e transparentes. A confiança e organização sob uma liderança comprometida com a população e o interesse público serão fundamentos essenciais para o desenvolvimento de Petrópolis.

    Ouça aqui a entrevista em podcast:

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