República falida
Conforme determinava a Constituição de ´88, foi realizado em ´93 um plebiscito para escolher o sistema de governo preferido – república ou monarquia, presidencialista ou parlamentarista. Venceu a “republica presidencialista” tendo a monarquia alcançado somente pouco mais de 10%, sendo que, nos maiores estados, chegou a quase 15% – mais que muito candidato à presidência.
Segundo Dom Bertrand em recente entrevista, naquela ocasião se fez pouca divulgação sobre o assunto mas hoje seria diferente, pois ele corre o país esclarecendo o assunto diante do falido sistema republicano.
Seus argumentos são válidos e positivos, se olharmos objetivamente, senão vejamos as vantagens do sistema monarquista, mesmo que possa ser classificado como uma utopia diante das mazelas do país e das forças políticas “ocultas” se considerarmos que, na época, o estado do Maranhão atingiu o menor índice do país – 7,3% – por que seria ?
O primeiro detalhe já foi comprovado pela imprensa – a realeza britânica, com todo seu aparato e tradição, consome em torno de pouco mais que a metade das despesas do nosso Palácio da Alvorada, com tantas mordomias. Descontando o que se presume em sustentar o monarca, já se tem uma grande economia. O primeiro-ministro, quando destituído não se torna peso morto para o tesouro pois não pesam todas as benesses que, gentilmente, a republica brasileira confere “ad eternum”, a todos ex-presidentes. E por não haver presidente eleito, há uma economia gigantesca com a supressão das eleições e todo seu aparato.
Que os “grandes” economistas façam seus cálculos “honestos” para a necessária comparação uma vez que todo o Congresso teria que se adequar à uma nova situação. Como os políticos vivem comparando (quando é para seu interesse) com segmentos externos, como carga horário de trabalho, tempo de aposentadoria e inúmeras outras pesquisas comparativas, que também se espelhem como funcionam as diversas monarquias e comparem.
Como o próprio Dom Bertrand alertou, com tal redução de despesas, o governo poderia reduzir inúmeros impostos para não sacrificar tanto a população e poder lhe conceder melhores condições de vida. E não precisaria ninguém alardear mas os países mais organizados e fortes são todos monarquistas-parlamentaristas pois há melhores condições de se fiscalizar e controlar tudo, para satisfação de seu povo, como ocorre em tais países – Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Reino Unido e Suécia. Somente uma questão de equilíbrio e desejo político para consertar tudo que está errado na nossa “republica das bananas”
O assunto é para pensar e que cada cidadão seja esclarecido e entenda a profundidade do assunto para criar um futuro mais digno para todo o povo. Se alguém julgar tais comentários como “absurdos”, para ser honesto consigo mesmo, que entre no Google e assista as diversas palestras de Dom Bertrand para aquilatar sua postura, inteligência, versatilidade, sempre com a resposta objetivas de pronto, com total coerência e bom senso – sem demagogia..
Não é sonho, simplesmente externo uma opinião e de muitos amigos que apóiam tal regime. E o mais importante, além de tantos benefícios internos – seria a projeção de moralização levada ao exterior para corrigir o ridículo que sempre se transparece em várias ocasiões, e muito mais, nos últimos anos petistas. Portanto, apenas uma realidade – jrobertoglllino@gmail.com