• Compositores e artistas recebem última parcela de antecipação por direitos autorais

  • 30/06/2020 11:44

    O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) concluiu sua participação no primeiro plano de auxílio a compositores e artistas proposto pela gestão coletiva da música no Brasil, da qual faz parte juntamente com as associações que o administram – Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC.  

    A empresa fez o repasse às associações de música da terceira e última parcela do adiantamento extraordinário e os valores serão disponibilizados por elas até o fim da semana a quase 22 mil compositores, intérpretes, músicos, editoras e produtores fonográficos brasileiros, titulares de obras musicais que tiveram rendimento médio anual entre R$ 500 e R$ 36 mil nos últimos três anos. O primeiro pagamento foi feito em abril e o segundo, em maio. Ao todo, cada titular recebeu entre R$ 600,00 e R$ 900,00, dependendo de sua renda média nos últimos anos, e o valor total distribuído foi R$ 14 milhões. 

    “A gestão coletiva da música compreende as dificuldades enfrentadas por todos e essa medida emergencial certamente ajudou profissionais que são fundamentais para a cadeia produtiva da música. Estamos trabalhando firme com o intuito de auxiliar a todos. Seguimos em negociações com diversos parceiros, clientes, associações e sindicatos para acordos e retomada de pagamento dos direitos autorais de execução pública da música em diversos segmentos”, disse a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim.  

    As parcelas do adiantamento extraordinário serão devidamente discriminadas no demonstrativo de rendimentos recebido por cada titular. Os valores adiantados serão descontados posteriormente, 60 dias depois de anunciado o final do estado de calamidade pública e em até 12 parcelas mensais iguais e sem juros. No caso de dúvidas, o compositor ou artista deve procurar a associação à qual é filiado.

    “Sabemos que o nosso setor ainda enfrentará dificuldades nos próximos meses como resultado das restrições a shows e eventos e da economia em geral, mas vamos seguir juntos, buscando soluções”, concluiu Isabel Amorim. 

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