Bancos em vias públicas serão parcialmente interditados para evitar aglomeração
Depois de adiar por uma semana a reabertura das atividades econômicas incluídas na chamada onda amarela, o prefeito Bernardo Rossi acatou mais uma recomendação do Ministério Público: anunciou que vai interditar parcialmente os bancos instalados em praças e vias públicas, como medida para evitar aglomerações. O pedido havia sido feito pela Promotoria de Justiça de Proteção ao Idoso do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em Petrópolis. Os bancos serão adesivados, alertando a ocupação de apenas uma pessoa por vez, tornando obrigatório também esse distanciamento. Segundo a Prefeitura, a medida passará a valer até a próxima sexta-feira (12).
A Promotoria também recomendou que fossem instaladas barreiras sanitárias secundárias nas entradas dos hospitais, para evitar a internação de pessoas de outros municípios com suspeita ou confirmação de Covid-19. Segundo o promotor titular da promotoria do idoso, Celso Quintella Aleixo, esta medida foi pedida porque havia registros de atendimentos de pessoas de outras cidadesnas unidades de saúde de Petrópolis. Isso, segundo ele, já não está mais acontecendo.
O promotor garantiu, no entanto, que o trabalho das barreiras sanitárias continuará sendo acompanhado pela promotoria, para saber se a Prefeitura está conseguindo manter o controle, na entrada, de pessoas de outros municípios, e os eventuais atendimentos na rede municipal de saúde.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que já foi solicitada a confecção dos adesivos para serem colados nos bancos. Apesar de trabalhar com o prazo de segunda-feira, o governo diz que pode cumprir a recomendação antes disso. Não haverá punição ao descumprimento da medida, mas será feita a orientação e fiscalização contra aglomerações. Sobre as barreiras secundárias, a Prefeitura disse que o MPRJ entendeu as explicações formais do governo municipal e constatou que as mesmas não são necessárias. A Prefeitura acrescentou que adota protocolos: pacientes que conseguem atendimento e internação nas Upas são notificados à SMS, que, em seguida, entra em contato com a regulação. Pacientes de fora são, então, encaminhados aos seus municípios de origem. Até o momento, segundo a Prefeitura, foram quatro casos deste tipo na cidade.